Na nossa sociedade floresceu nos últimos anos um tipo de vida que poderíamos denominar de "viver de aparências". A vida de cada um é avaliada não pelo que é como pessoa ou pelas suas conquistas e valores mas sim por padrões rígidos e pouco inteligentes de "ÉS O QUE TENS".
O exibir um bom carro, uma roupa de marca e falar da viagem que se fez no Verão a uma estância tropical é o objectivo de vida de muitas pessoas independentemente do facto de estarem enterradas em créditos e dívidas. O que interessa realmente a essas pessoas é ostentarem riquezas que na verdade não possuem.
Viver assim é duro, é representar constantemente, é iludir-se a si próprio. Viver numa constante farsa stressa e irrita. E de tal forma este estilo de vida está interiorizado na nossa sociedade que a competitividade chegou até às crianças. Antes de tudo elas precisam de ser isso mesmo: crianças. Até porque o tempo passa demasiado rápido e ninguém volta atrás no tempo para viver o que não viveu. Mas os pais exigem que aprendam informática, inglês, espanhol, façam ballet, futebol, ténis, golfe, natação... Tudo isto para além de terem que dar conta das aulas! E o tempo para brincar, onde está? Andar de bicicleta, jogar ao pião, às escondidas... são actividades que estão fora de moda porque não há tempo para elas. São crianças forçadas a ser adultos em ponto pequeno.
Imagino que, na verdade, falte definir quem são realmente os vencedores na vida. Na minha modesta opinião são os que realizam os seus sonhos, os que são úteis e solidários, que praticam na sua existência a bondade e a humildade, que saibam pedir desculpas e admitir erros, enfim, vivam sem necessidade de impressionar os outros, mostrando e dizendo o que não é verdadeiro. E espero sinceramente fazer parte deste último grupo de pessoas!
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