Na verdade, é muito feio admitir que se tem preguiça mas...quem nunca sofreu desse mal que atire a primeira pedra. Duvido que haja alguém que, ao longo da sua vida, nunca se tenha deparado com o sentimento de "agora não me apetece" tão característico da preguiça, nem que seja apenas nas manhãs de Inverno, quando a chuva cai lá fora e o maldito despertador teima em tocar às 7 da matina.
O pior de tudo é que, muitas vezes nem nos apercebemos de que estamos com "preguicite" porque ela chega muito devagarinho e instala-se sem pedir licença passando a dominar parte da nossa vida. Por vezes transforma-se mesmo em "preguicite aguda" e, aí, o caso fica mais complicado.
Ontem dei por mim a reflectir sobre a preguiça que me tem atingido imenso nos últimos dias e me tem deixado sem ânimo nem vontade para fazer nada. E comecei a aperceber-me de que está perigosamente próxima de se transforma na estirpe mais perigosa desta terrível "doença": Preguiça de viver.
E confesso que desde então ando pensativa em relação a esta preguiça que, no geral, me parece ser um dos principais males da Humanidade. Parece que o desânimo de viver se tornou quase uma epidemia entre nós. Passamos pela vida como zombies, sem vontade para nada...nem sequer para viver mas, somos demasiados preguiçosos para nos apercebermos deste facto.
É a preguiça de sorrir a quem passa por nós, a preguiça de agradecer e ser gentil para quem nos atende numa loja, num banco, etc. A preguiça de ir ao ginásio onde pagamos as mensalidades e de passear a pé pela cidade. A preguiça de ouvir o que um amigo tem para dizer ou de dar conselhos a alguém que precisa de nós. Preguiça de viver!
Perdemos de vista a importância de viver e passar por experiências - sendo boas ou más. O importante é não desistirmos de viver e, quando o desânimo teimar em chegar, é levantar a cabeça, enfrentar a vida e seguir em frente.
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