Ouvi ontem que o português causador da morte de uma família de 6 pessoas no Reino Unido, foi condenado a uma pena de 3 anos de prisão. E, ao contrário da maioria dos assuntos em que facilmente assumo uma posição ou dou a minha opinião, este caso deixou-me bastante indecisa sobre o que pensar.
Não posso dizer que discordo da pena, pois quem anda na estrada, principalmente os motoristas profissionais, sabe perfeitamente os cuidados que deve ter em relação ao cumprimentos do código da estrada a fim de evitar tragédias. E já todos nós assistimos a cenas de condução perigosa que nos fazem desejar nunca ter que andar nas estradas.
Talvez esta pena sirva de exemplo para toda a gente pois um lapso não serve de desculpa para o desaparecimento de uma família inteira, onde o membro mais novo tinha apenas seis semanas.
Por outro lado, todos nós que conduzimos também já tivemos num momento ou noutro alguma distracção que, na maioria dos casos, felizmente, não passou de um susto. Ou porque um dos filhos chora, ou porque entornou leite, ou porque discute com um irmão, ou porque estamos a mudar o posto de rádio... a mim pelo menos já me aconteceu algumas vezes. É impossível não nos pormos no lugar de quem passa por uma coisa destas.
No entanto, acredito que a maior pena que lhe foi aplicada é o facto de ter que viver com o que fez pelo resto dos seus dias e, a não ser que se trate de um verdadeiro monstro, é esse o pior castigo que ele terá que suportar.
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