As nossas mãos são um mundo, são a extensão da nossa alma.
Com elas fazemos os gestos necessários à exteriorização dos nossos sentimentos. As palavras podem ser feias ou bonitas, sinceras ou falsas mas os gestos são quase sempre verdadeiros porque são espontâneos. E quando escrevemos, é com as mãos que registamos as palavras que, de outra forma, se perderiam no espaço vazio.
Com as mãos escrevemos ou apagamos os registos da nossa vida. Fazemos poesia, música, escultura ou pintura. É com as mãos que ganhamos o pão. É com as mãos que apontamos o caminho a quem está perdido.
É a mão que se estende quando pedimos algo e é com ela que estendemos o que queremos dar. A mão que cumprimenta num gesto de boas-vindas é a mesma que acena um gesto de despedida.
Com a mão afagamos o rosto de uma criança e, sem uma única palavra, podemos transmitir-lhe um mundo de sentimentos. Com as mãos lhes damos colo e com elas também aparamos quem precise de ajuda no caminho do resto da sua vida, quando as forças já fraquejam.
É com as mãos que comunicamos quando as palavras já se esgotaram, porque o gesto não se esgota e a linguagem das mãos todos conseguem entender.
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