Chegou o Outono ao governo e é ver os ministros cairem como folhinhas secas levadas pelo vento. No entanto, há folhas teimosas que, apesar de já não estarem a fazer nada presas ao ramos, apresentando até um aspecto seco e envelhecido, teimam em lá permanecer empoleiradas...esperemos que não por muito tempo para bem da sanidade mental de todos os docentes.
"As declarações do bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, segundo as quais existem pessoas com cargos de relevo no Estado que cometem crimes «impunemente», vão ser objecto de um despacho «ainda hoje», adiantou o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro.
«Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e que andam por aí impunemente alguns a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade e não há mecanismos de lhes tocar. Alguns até ostensivamente ocupam cargos relevantes no Estado Português», afirmou hoje aos microfones da Antena 1 o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, adiantando que poderá avançar com casos concretos brevemente.
Para Marinho Pinto, «o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal». "
Qual Superhomem?! Qual Homem Aranha?! A partir do dia em que ouvi este senhor falar, para mim não existe outro. Este é, definitivamente, o meu herói!!
Ao contrário do que muitos docentes esperavam, o decreto que regulamenta o processo de avaliação de desempenho do pessoal docente da Educação Pré-escolar e dos ensinos Básico e Secundário – deverá ser aplicado já este ano lectivo.
A avaliação que entrará em vigor terá três dimensões distintas. Na primeira, o processo centra-se numa ficha de auto-avaliação elaborada por cada um dos professores em exercício. Na segunda dimensão, o processo de avaliação é desenvolvido pelo professor titular coordenador do departamento disciplinar ou do Conselho de Docentes que avaliará o desenvolvimento das aulas, os materiais pedagógicos produzidos e a relação do docente com os alunos. Finalmente, na terceira e última fase, a avaliação é feita pelos conselhos executivos, que, entre outros aspectos, aferem a participação dos docentes na vida da escola, ou os graus de responsabilidade e de assiduidade demonstrados por cada professor ao longo do período lectivo.
Ora isto poderá "dar pano para mangas". Não sou nem nunca fui contra a avaliação de professores, até porque não tenho receio nenhum de ser avaliada. Tenho consciência de que desempenho as minhas funções o melhor que posso e sei e de que me dedico de corpo e alma à minha profissão, muitas vezes em prejuízo da própria família. Mas não posso concordar com a valiação nos moldes em que será desenvolvida, com quotas reduzidas de docentes a poderem alcançar a avaliação de Muito Bom e de Excelente, o que me parece inadmissível.
Porque não atribuir a avaliação máxima a todos os docentes que a mereçam? A resposta parece-me bastante simples: à semelhença de todas as outras áreas, o governo continua a tratar a educação norteado por uma visão economicista que não se pode admitir.
Isto para não mencionar que espero sinceramente que não venha a acontecer o que temo: um sistema onde um professor ao ir avaliar um colega que não seja da sua simpatia, execute as suas "vingançazinhas" pessoais, transformando todo este processo numa grande palhaçada.
Se é verdade que os olhos são o espelho da alma, que dizer de quem apenas reflecte nos seus ausência de luz e de vida... É duro ver alguém que amamos, que admirámos pela sua capacidade de se dar aos outros sem se deixar abater pelos revezes da vida, reduzido a um invólucro, vazio de alma e de reconhecimento de todos os que a rodeiam.
Como podemos aceitar que todas as boas recordações que temos de uma pessoa que nos é querida, se vão desvanecendo e escondendono fundo da nossa alma, sendo substiuídas por outras em que a vemos desaparecer até não deixar mais do que uma sombra do que foi outrora?
Esquece-se toda uma vida, perdida num ápice, à medida que o corpo se deixa vencer pela doença e não há nada que possamos fazer a não ser aguardar o desenlace final.
Num país distante havia um presidente que gostava tanto do poder que vivia apavorado pela chegada do dia em que seria substituído por outro, voltando assim a ser um entre tantos.
Teve então uma ideia. Mandou espalhar a informação de que possuía no seu palácio presidencial um cofre que continha um magnífico tesouro e que, quem o conseguisse de lá retirar, seria o escolhido para lhe suceder à frente dos destinos do país.
Formaram-se filas enormes de cidadãos que queriam tentar a sua sorte. Cada um que tentava, ao meter a mão no cofre, ficava com ela decepada. Alguns, principalmente políticos e membros do governo, com a ambição do poder, tentavam ainda com a outra mão, à qual acontecia o mesmo.
Depois de todos terem tentado (ficando assim incapacitados), o Presidente manifestou a sua enorme alegria, batendo palmas. Era o único no país que ainda o conseguia fazer...
Tenho acompanhado o melhor que posso o caso da menina de etnia cigana desaparecida em Espanha. A falta de tempo impede que veja todo o telejornal ou que leia a imprensa diária on-line, como era hábito e por isso posso estar a fazer juízos de valor precipitados, mas parece-me ser evidente a diferença de tratamento dado a este caso pela comunicação social, em comparação com o caso de Maddie , desaparecida em Maio no nosso país.
Continua a espantar-me a influência que um punhado de notas e um nome sonante têm para se dar atenção a um caso tão terrível como o desaparecimento de uma criança a nível mundial, envolvendo até o Papa e membros do governo. E que dizer dos fundos criados pelos pais à custa de donativos que ninguém controla, não se sabendo onde terá sido empregue o dinheiro, uma vez que as suspeitas em redor dos pais ainda não se desvaneceram, continua a ser utilizado à vontade por eles.
Que eu saiba, para os pais da pequena espanhola ainda não se marcaram visitas a Roma. Ainda não se criaram fundos de milhares de dólares para serem utilizados nas buscas. Ainda não se mobilizou meio mundo para procurar a menina.
Todas as acções a que temos assistido têm a marca da simplicidade de pessoas que se organizam, de boa fé, para ajudar o próximo e não a de uma máquina de propaganda bem oleada.
É fácil apreender o desgosto daquela mãe ao olhar para o seu rosto destroçado, tão diferente da esfinge controlada da outra mãe, que tão bem sabia esconder as emoções (será que as tinha?). Que Deus permita que esta criança seja encontrada bem de saúde, já que da outra não acredito que algum dia tenhamos notícias.
Recentemente comecei a prestar mais atenção à novela juvenil "Morangos com Açúcar", que passa na TVI diariamente ao final da tarde. O filhote adora e eu faço companhia...sempre é melhor do que deixá-lo a ver sozinho.
Aquilo é um sem fim de "malta jovem" sempre de cigarro na mão e, inclusive, a fumar "brocas" que, (perdoem-me a minha ignorância, eu nem sequer sabia o que era) parece que é droga. Será um bom exemplo para os miúdos verem aquelas atitudes de agressão aos colegas, de falta de respeito aos pais, de desafio aos professores, de miúdos viciados em comprimidos...enfim, de tudo o que não desejamos para os nossos filhos?
E depois, a coisa mais grave de todas nestes morangos açucarados: Será só a mim que me faz impressão ver aquela gente toda desfilar vestida à Verão, com os seus vestidos vaporosos de seda, decotados e sem mangas, enquanto eu tenho que andar toda cheia de roupa parecendo uma cebola?!!!
Versos! Versos! Sei lá o que são versos…
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz. cantos dispersos,
Ou pétalas que caem uma a uma.
Versos!… Sei lá! Um verso é teu olhar,
Um verso é teu sorriso e os de Dante
Eram o seu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!
Meus versos!… Sei eu lá também que são…
Sei lá! Sei lá!… Meu pobre coração
Partido em mil pedaços são talvez…
Versos! Versos! Sei lá o que são versos..
Meus soluços de dor que andam dispersos
Por este grande amor em que não crês!…
Florbela Espanca - Trocando olhares -
Há muitos anos atrás, quando escolhemos esta cidade para nos fixarmos devido a exigências profissionais e familiares, nunca pensei vir a gostar tanto deste cantinho instalado bem no meio da magnífica planície alentejana.
Ouvi, então, uma frase que achei engraçada e estava longe de saber que me iria assentar como uma luva, alguns anos mais tarde. Dizia uma colega minha que tinha ido com o marido passar uma semana de férias na zona do Algarve e que, ao fim de 2 ou 3 dias, ele suspirava e dizia que não podia perder o castelo de Beja de vista. Pois é isso mesmo que me acontece agora, cada vez que tenho que me ausentar por algum motivo! Começo logo a andar impaciente por voltar para a minha casa, o único lugar onde me sinto segura e confortável.
Realmente, o castelo de Beja, que se ergue ao centro de uma imensa planura, com a sua altaneira e imponente Torre de Menagem, exerce sobre nós um efeito quase mágico de atracção.
De longe, quando ainda a cidade mal se vislumbra à distância, já a Torre se mostra, dominando a imensidade que a cerca e parece aguardar, serena, o regresso dos seus filhos a casa.
Querido,
Estou a escrever esta carta para dizer que te vou deixar para sempre.
Fui uma boa mulher para ti durante sete anos e não tenho nada a provar.
As duas semanas passadas foram um inferno, o teu chefe chamou-me para dizer
que te tinhas demitido e isto foi a última gota.
Na semana passada, chegaste a casa e não notaste que eu tinha um novo
penteado e tinha ido à manicura. Cozinhei a tua refeição preferida e até
usei uma nova lingerie. Chegaste a casa, comeste em dois minutos e foste
dormir depois de ver o jogo.
Não me dizes que me amas, nunca mais fizemos sexo.
Ou me estás a enganar ou já não me amas mais, seja qual for o caso, vou-te deixar.
A tua Ex-mulher
P.S - Se me quiseres encontrar, desiste. O teu IRMÃO e eu vamos viajar
para
as Bahamas e casar!
______________________________
Querida ex-mulher.
Nada me fez mais feliz do que ler a tua carta. É verdade que estivemos
casados durante sete anos, mas dizeres que foste uma boa mulher é
exagerar.
Vejo futebol para tentar não te ouvir a resmungar a toda a hora.
Assim não valia a pena.
Realmente reparei que tinhas um novo penteado na semana passada, a
primeira coisa que me veio à cabeça foi "Pareces um homem!". Mas a minha mãe
sempre me disse para não dizer nada que não fosse bonito.
Quando cozinhaste a minha refeição preferida, deves ter confundido com a
do MEU IRMÃO, porque deixei de comer porco há sete anos.
Fui dormir porque reparei que a lingerie ainda tinha a etiqueta do preço.
Rezei que fosse uma coincidência o meu irmão ter-me pedido emprestado
50,00 EUR e a lingerie ter custado 49.99 EUR.
Depois de tudo disto, eu ainda te amava e senti que podíamos resolver os
nossos problemas.
Assim quando descobri que eu tinha ganho o Euromilhões, deixei o meu
emprego e comprei dois bilhetes de avião para a Jamaica. Mas quando cheguei a casa
já tinhas ido.
Tudo acontece por alguma razão. Espero que tenhas a vida que sempre
sonhaste.
O meu advogado disse-me que devido à carta que escreveste, não vais ter
direito a nada. Portanto cuida-te.
Assinado:
Milionário e Solteiro
P.S. - Não sei se eu alguma vez te disse isto mas o Carlos, o meu
irmão,
nasceu Carla. Espero que isto não seja um problema.
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