Para mim, desde sempre, a Áustria encontra-se associada ao filme "Música no coração", que é o meu filme preferido de entre as centenas que já vi até hoje. Não conseguia ouvir o nome do país sem me vir logo à ideia a imagem magnífica da noviça Maria, brilhantemente interpretada por Julie Andrews , a rodopiar no alto da montanha, de braços abertos enquanto cantava aquela música inconfundível The hills are alive with the sound of music ...". Que imagem belíssima!
Mas, há um tempo, uma notícia veio ensombrar esta associação de ideias e essa notícia foi o sequestro de oito anos de Natacha Kampush , em 2006, após ter desaparecido no dia 2 de Maio de 1998 a caminho da escola, com apenas 10 anos de idade. Nos últimos oito anos tinha vivido fechada numa cave de doze metros quadrados, à mercê do seu alegado raptor, Wolfgang Priklopil , um técnico de comunicações de 44 anos, que acabou por se suicidar antes de ser capturado.
A minha imagem romanceada de paraíso, onde a vida deveria decorrer perfeita e sem sobressaltos, não se encaixava no horror que era aquela história que, se tivesse sido dum filme, eu apelidaria de pouco provável.
Agora, com a notícia ontem divulgada sobre um pai austríaco que manteve prisioneira a própria filha durante 24 anos, na cave da sua casa, mantendo com ela uma relação incestuosa da qual resultaram 7 filhos, caiu definitivamente por terra este desejo secreto que sempre tive de um dia, vir a conhecer finalmente os locais onde foram filmadas as minhas cenas preferidas.
Como é óbvio não tomo o todo pelas partes e não vou pensar que todos os austríacos fazem parte de uma espécie de circo de horrores. Não é isso. Mas, não sei bem explicar porquê, desfez-se o encanto.
Poderia dizer que são comportamentos animalescos mas não quero ser injusta pois não me parece que os animais pudessem ter atitudes tão aberrantes e inexplicáveis.
Já ouvi as mais diversas opiniões sobre o acordo ortográfico de que tanto se tem falado ultimamente. Ouvi vozes que falavam a favor e ouvi quem falasse contra e todos apresentavam os mais variados argumentos para tentarem "puxar a brasa à sua sardinha". Como é óbvio também tenho a minha opinião formada e, como utilizadora assídua da Língua Portuguesa há já 44 anos e "ensinadora" da mesma há 22, sou completamente contra este novo acordo que nos querem impingir e que, na minha modesta e humilde opinião, não tem pés nem cabeça.
Mas será que alguém me pode explicar porque é que temos que começar a escrever brasileiro em vez de português? Mas afinal fomos nós que lhes transmitimos a nossa Língua há mais de 500 anos ou são eles que nos querem ensinar agora?
Para mim as palavras transmitem ideias, sentimentos e sensações e a mim até me dá a ideia que húmido sem h nem dá aquela sensação de frescura e que acção sem o c fica meio fraca, sem atitude... Parece-me que o baptizado sem o p perde a "finura" que a palavra faz lembrar. Como estes exemplos, muitos outros. Não gosto de pensar que sou retrógrada nem impermeável às mudanças. Que estou de tal modo antiquada que qualquer novidade me arrepia mas é que me parece mesmo que este (des)acordo ortográfico não tem sentido nenhum.
É incrível olhar para ti e ver os nossos sonhos a realizar-se! Tu és a expressão de tudo o que realmente queríamos e de todo o amor que existe em nós.
Às vezes penso em quando tudo isto começou, contigo pequeno e indefeso nos meus braços, e de como era maravilhoso festejar os teus aniversários com as festinhas que planeávamos juntos. Cada ano que passa é como se estivéssemos vencendo mais uma etapa das nossas vidas.
Hoje vejo como o tempo passou rápido, tu cresceste e tornaste-te num homem. Lembra-te que a vida é assim, segue sempre em frente, nunca volta atrás e, por isso, é necessário aproveitarmos bem cada momento que ela nos dá.
O meu maior desejo é que os teus caminhos sejam sempre percorridos sem quedas; que o sucesso esteja sempre presente na luz que te ilumina; que os teus objectivos, sejam eles profissionais ou afectivos, se realizem sempre; que os teus amigos sejam sempre grandes amigos, que te amparem sempre que precises. Desejo que os ramos da árvore da vida que plantas agora, te dê frutos dos quais te possas orgulhar.
De tudo o que poderia dizer-te hoje, acredito que muitas coisas já sabes. O que mais quero é que sejas realmente muito feliz e que tenhas sempre tudo o que necessites para correr atrás dos teus sonhos.
Espero que hoje seja mais um grande dia na tua vida e desejo que a felicidade invada o teu coração e a esperança faça sempre parte da tua vida, impulsionando-a para a frente. Sabes que podes sempre contar connosco e que estaremos sempre ao teu lado.
Filho, é com todo o AMOR te desejo...
Estava a assistir ontem a uma pequena reportagem sobre famílias numerosas, onde era apresentada um casal de 37 anos que tem 7 (sim, sete) filhos, todos rapazes, dos quais o mais velho tem apenas 9 anos.
É claro que todos conhecemos uma ou outra família com mais do que um ou dois filhos. Eu própria tenho três filhos e muitas vezes já tenho ouvido expressões de espanto pela minha "proeza". Num mundo em que cada vez se preza mais a família reduzida fazendo muitos casais a opção de terem apenas um filho para lhe "poderem dar tudo o que quiser" é sempre de realçar estas pessoas, de quem só posso dizer que são extremamente corajosas.
Nos dias que correm em que o custo de vida não pára de aumentar, em que os perigos e a violência se tornaram verdadeiramente assustadores e em que a estabilidade dos empregos é cada vez menor (para mencionar apenas alguns dos aspectos) é mesmo um acto de coragem decidir ter tantos filhos. E, em muitos casos, a diferença de idades é tão pequena que, caso queiram ir todos para a universidade, certamente nunca lá juntarão menos de três ou quatro o que me parece um feito considerável, conseguir manter todos a frequentar o ensino superior tal o preço das propinas actualmente.
Confesso que também gostaria de ter tido mais um ou dois filhos mas, pesando os prós e os contras, acabámos por desistir. No entanto, deixo aqui a minha admiração por estes heróis que não hesitam perante nada na concretização do sonho de uma casa cheia de crianças.
Comemora-se hoje o Dia Mundial da Terra. É ridículo que sendo habitantes de um planeta que integra todo um sistema, durante 365 dias por ano, apenas um deles lhe seja anualmente consagrado, a título de mero descargo de consciência.
O que, desde logo, realça o pouco apreço em que, de facto, temos o planeta em que vivemos. Muitos dos problemas com que nos confrontamos resultam da falta de espírito colectivo que, supostamente, deveria ser uma consequência directa do desenvolvimento. Não é!
Ao contrário, a sociedade globalizada de que nos reclamamos parte integrante, estimula e instiga o liberalismo desenfreado e o egoísmo sem limites. Em absoluto desrespeito pela nossa geração e pelas gerações futuras, esquecendo-se muitas vezes que, a esta, pertencem os nossos próprios filhos. Como parecem distantes as ideias humanistas da década de sessenta do século passado!
Há coisas tão chocantes que duvidaríamos da sua veracidade se não assistíssemos às imagens reais dos acontecimentos pelos meios de comunicação social. Neste caso, estou a referir-me concretamente ao caso de uma menina de 8 anos, no Iémen, que pediu o divórcio do seu marido de 30 anos que, para além de abusar dela sexualmente, ainda a agredia fisicamente.
Segundo noticiado, a menina Nojoud Mohammed Ali conseguiu fugir do marido, apanhou um táxi sozinha e foi até o escritório do juiz. No tribunal, Nojoud disse que havia assinado o contrato de casamento dois meses e meio antes, mas acreditava que permaneceria na casa de seus pais até os 18 anos. O ex-marido, Faez Ali Thameur, disse que o casamento havia sido consumado, mas negou as acusações de que batia em Nojoud. Os activistas dos direitos da Criança estiveram presentes durante a sessão em Tribunal a fim de chamar a atenção para os milhares de casos idênticos que se passam no país mas, infelizmente, pouco mais podem fazer.
Para nós, que vivemos no mundo ocidental e longe destes países com leis aberrantes é-nos difícil imaginar tal situação. Mas a realidade é que o caso desta menina a quem foi roubada a inocência e a infância, não é único antes pelo contrário.
A colega Zélia despediu-se deste mundo. Finalmente a doença venceu a guerra que há anos travavam onde ela se revelou sempre uma pessoa com fé e esperança num futuro melhor, livre do espectro duma ausência de futuro. A despedida final foi no Sábado, um dia triste e cinzento como ficam os corações dos que a amam. A chuva marcou presença, misturada com as lágrimas dos que choravam a sua partida e nunca a esquecerão.
Deixa, assim, os filhos ainda tão jovens e essa foi certamente a sua maior preocupação, ao ver que não conseguia lutar mais. A dor deles prolongar-se-à no tempo pois a partida prematura de alguém, ainda mais sendo a mãe, deixa sempre marcas terríveis.
É verdade que ela partiu mas a sua memória permanecerá inalterada em todos os que com ela lidaram. Que Deus guarde junto a si a sua alma e lhe dê o descanso que tanto merece.
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