CARO(A) AMIGO(A),
É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido que se chamava BOM SENSO…
… e que viveu muitos e muitos anos entre nós.
Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registo no qual constava o seu nascimento foi desclassificado há imenso tempo, devido à sua enorme antiguidade.
Mas lembramo-nos muito bem dele, nomeadamente pelas suas lições de vida como :
« O mundo pertence àqueles que se levantam cedo »
« Não podemos esperar tudo dos outros »
Ou ainda
« O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa »
E também …
BOM SENSO só vivia com regras simples e práticas como :
« Não gastar mais do que se tem »
e de claros princípios educativos como :
« São os pais quem decide em definitivo »
Aconteceu que BOM SENSO principiou a perder o pé quando os pais começaram a atacar os professores que acreditavam ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras.
Tomando conhecimento que um educador foi afastado por ter repreendido um aluno demasiado excitado na aula, agravou-se o seu estado de saúde.
Deteriou-se mais ainda quando as escolas ficaram obrigadas a obter autorização parental para pôr um penso num doi-doi de um aluno, embora não pudessem informar os pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.
Enfim, BOM SENSO perdeu a vontade de sobreviver quando constatou que os ladrões e os criminosos recebiam melhor tratamento que as suas vítimas.
Também recebeu verdadeiros golpes morais e físicos, quando a Justiça decidiu que era reprovável defendermo-nos de um gatuno na nossa própria casa, enquanto a este último é dada a possibilidade de queixar-se por agressão e atentado à integridade física ...
BOM SENSO perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, que não alcançou que uma chávena de café quente pode queimar e que desajeitadamente deixou derramar algumas gotas sobre uma perna, recebeu por isso uma colossal indenização do fabricante da cafeteira eléctrica.
E como certamente saberá, a morte de BOM SENSO foi precedida pelo falecimento:
- dos seu pais Verdade e Confiança;
- da sua mulher Discrição;
- da sua filha Responsabilidade e do filho Razão.
BOM SENSO deixa o seu lugar plenamente a três falsos irmãos :
- « Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos »
- « A culpa não é minha »
- « Sou uma vítima da sociedade »
Autor desconhecido
Eduardo Prado Coelho, antes de falecer, teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos.
Precisa-se de matéria prima para construir um País Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve.
O que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar ospobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
- Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
- Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria-prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandamum messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nadapoderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!
EDUARDO PRADO COELHO
Fecho os olhos. Cerro a boca. Respiro fundo, bem fundo. Fecho as mãos com força e torno a abri-las, bem devagar. Descontraio o corpo e sinto a tensão acumulada a desaparecer.
Fecho também o pensamento e já não ouço os sons do exterior. Não ouço os carros a passar, nem os pássaros a chilrear lá fora, nem as vozes apressadas. Deixo tudo desaparecer lentamente e fico aqui, apenas existindo.
Neste instante perco o conceito de dimensão e já não me consigo definir (não que o queira fazer...). Sou apenas e somente aquilo que eu quiser. Sinto-me...não me sinto...e sem um sentir material sou apenas essência pura.
Desejava eu ficar aqui, assim, eternamente. Ausente. Mas já ouço a realidade a chamar.
A ganância, uma das principais características dos seres humanos, leva a que, por vezes, certos indivíduos percam de vista os valores morais e tomem atitudes capazes de pôr em risco milhares e milhares de pessoas, podendo mesmo levá-las à morte.
Nesta caso refiro-me concretamente à venda de medicamentos contrafeitos através da internet, que para além de muitas vezes não ter as substâncias activas que anuncia tratando-se de meras "pílulas de açúcar" alcançaram agora um novo patamar de malvadez ao venderem esses medicamentos contendo substâncias tóxicas.
Segundo relatórios internacionais, já morreram centenas de milhar de pessoas em países como a China, Canadá, Argentina e Estados Unidos da América devido à acção mortífera desses medicamentos que anunciam milagres.
A contrafacção de medicamentos que, inicialmente, se restringiu a áreas como a impotência e o emagrecimento, chagou agora a áreas tão diversas e delicadas como o pseudo tratamento de doenças como o cancro, doenças neurológicas e cardiovasculares.
Para além do perigo da ingestão de substâncias que não foram previamente controladas por verdadeiros laboratórios farmacêuticos, há ainda o perigo de, enquanto se experimentam estas drogas supostamente milagrosas, se estar a descurar um tratamento real e benéfico que poderia melhorar ou atrasar os sintomas das referidas doenças. A que ponto pode chegar a ganância, que permite atitudes destas apenas por dinheiro.
"Todos temos duas pessoas dentro de nós. Uma má e outra boa. Elas vivem numa luta constante pela sobrevivência. Só sobreviverá aquela que você mais alimentar. E no final a sua paga virá consoante as suas acções."
E como acredito piamente que tudo o que fazemos nesta vida, seja bem ou mal, receberemos em dobro pois a justiça divina pode tardar mas não faltará, vou apenas aguardar serenamente para ver o castigo destinado a quem só alimenta o mal dentro de si, tentando destruir a paz de espírito dos outros.
Este post surge no seguimento dos comentários que as minhas amigas Princesa e realidade de um sonho me deixaram a propósito do meu post anterior, onde referiam as suas más memórias relativamente às suas professoras do ensino primário e do que sofreram durante esses anos.
Depois de ler as suas palavras, fiquei a pensar como fui realmente privilegiada durante os meus anos de escola. A minha professora dos 4 anos da primária era uma querida e, embora também desse as suas reguadas quando se irritava, não era nada do outro mundo.
Eu tive a sorte de apenas ter levado uma durante os 4 anos e, no final, ela ainda me pediu desculpa pois viu que tinha sido injusta comigo. É verdade que eu sempre fui uma criança sossegada e uma óptima aluna e talvez também por isso as minhas recordações sejam melhores. Mas, no geral, não era uma pessoa agressiva ou distante e todos gostávamos dela. Ainda hoje me emociono quando a vejo e ela, apesar dos anos que passaram (e não foram poucos...), ainda se lembra do meu nome e de pormenores da nossa vida escolar em conjunto que me deixam boquiaberta.
Mas sei perfeitamente que nem todas as pessoas tiveram a mesma sorte que eu e isso deixa-me profundamente triste. A propósito disto lembrei-me de uma coisa que aconteceu há já 13 anos. Estava, nesse ano, a leccionar numa localidade aqui perto e um aluno partiu o vidro da janela com uma bola. Mandámos chamar um vidraceiro para reparar os danos e, quando o senhor chegou, mandei-o entrar na sala e ele ficou parado à porta sem se resolver a entrar.
Fui até ao pé dele, pensando que ele talvez não tivesse visto o meu gesto a pedir-lhe para entrar e vi que ele estava branco e até parecia não estar a sentir-se bem. Como era uma pessoa já de certa idade, fiquei preocupada e perguntei-lhe se havia algum problema. Fiquei chocada quando ele me responde "Professora, a senhora não sabe o sacrifício que eu vou fazer para entrar na sua sala". Devo ter ficado com cara de tola a olhar para ele porque se apressou logo a explicar que não tinha nada a ver comigo. Contou-me então que aquela tinha sido a sua sala da primária e tinha lá sofrido horrores. A história que me contou parecia um filme de terror. O seu professor chegou ao ponto de espalhar pedras ou bagos de milho nos cantos da sala e, se algum abrisse a boca durante o dia, obrigava-os a ajoelhar nas pedras e só se podiam levantar quando os joelhos sangrassem. Esta foi apenas uma das atrocidades que aquele senhor me contou, com uma cara de sofrimento que me deixou com um enorme aperto no peito. Foi de tal maneira que até um braço aquele professor partiu a outro aluno da sala, com uma paulada que lhe deu.
E ninguém se queixava porque tinha medo de maiores represálias. Era o tempo em que os alunos eram "tomados de ponta" e isto era sinónimo de que os professores não lhes ligavam nada até ao fim do ano, coisa que apavorava qualquer pai. Era também o tempo em que se julgava que as crianças aprendiam melhor se estivessem aterrorizadas e com pavor do que aconteceria se não soubessem a lição. E ainda o tempo em que se acreditava que não havia alunos com dificuldades e sim "madraços" que não ligavam à escola e, por isso, dignos de desprezo.
Quando comecei a trabalhar, há 22 anos, ainda havia desses professores do tempo antigo. Dos que acreditavam que o respeito se conquistava à reguada e ao estalo na cara e isso, francamente, nunca consegui entender. Sempre achei que com amor se educa melhor do que com ódio e nunca fui adepta da "pancadaria".
Mas também acho que uma palmada no rabiosque, no momento oportuno, não mata ninguém e faz milagres. No entanto, actualmente, caiu-se no extremo oposto e não se pode tocar nos meninos nem com uma flor, sob pena de sermos acusados de violência. É agora o tempo em que temos que aguentar tudo e mais alguma coisa, em que apanhamos alunos que nos mandam para sítios que nunca imaginámos e que levam facas para a escola. É o tempo em que os alunos se sentem no direito de dizer a um adulto "Tu não mandas em mim porque não és minha mãe/pai" quando na verdade somos mães, pais, enfermeiras, psicólogas, amigas...tudo e mais alguma coisa.
Minhas amigas, lamento muito que as vossas recordações do vosso tempo de escola sejam tão más e lamento não poder fazer nada para remediar esse facto. A única coisa que posso fazer é continuar a tentar que os meus alunos recordem sempre a sua infância como uma das melhores épocas da sua vida.
Mais um ano lectivo que hoje termina para mim. Não, não estou já de férias. É apenas o último dia em que vou estar com os meus alunos. Um grupo deles continuará comigo, pelo menos mais um ano. Mas os outros, os outros são passarinhos que saem do ninho e que vão voar para outras paragens.
Trabalhei dois anos com eles. Durante este tempo ri, ralhei, aconselhei, ensinei e também aprendi muito e chegou agora a hora de lhes dizer adeus e desejar "BOA SORTE". Fica sempre um aperto no peito, embora saiba que não vão para longe e que de vez em quando me irão visitar. É quase como se fossem filhos que saem de casa, cresceram e têm agora que seguir o seu caminho.
Dizia-me ontem uma aluna "A professora vai chorar no último dia, não vai? Chora sempre...". E eu fiquei a olhar para ela, que estava toda sorridente, e a pensar como ela me conhece bem. Tão bem como eu a conheço a ela. Como os conheço a todos eles. Sei tão bem o que os faz rir, os que os faz ficar sérios... O que cada um gosta e detesta.
Durante estes dois anos passei tanto tempo com eles...quase tanto como os próprios pais, que são quase como filhos para mim. E aprendi tanto com eles que é impossível deixá-los ir sem lhes dizer "Obrigada por tudo! Nunca vos esquecerei!"
Ouvi no fim de semana a notícia de que tinha sido raptado um bebé dum hospital do norte do país. Ouvi, algumas horas depois, que a criança tinha sido encontrada na casa da raptora que fora descoberta devido às imagens das câmaras de vigilância do dito hospital.
Ainda bem que as novas tecnologias têm estas utilidades! Se fosse aqui há 15 anos atrás, se calhar aqueles pais nunca mais encontravam o seu filho e a raptora criaria a criança como se de seu filho se tratasse e viveria feliz para sempre sem se incomodar minimamente com o sofrimento que tinha causado à família biológica.
Agora, nesta história, há várias coisas que me fazem confusão, confesso! A primeira é como é que, nos dias de hoje, uma mulher engana o marido/companheiro/namorado de forma a ele pensar que ela está grávida e isto durante 9 meses. Mas será que era só o meu marido que adorava pôr a mão em cima da minha barriga e sentir os movimentos dos bebés? E durante o tempo todo de uma gravidez nunca mais tiveram nenhum tipo de intimidade? Muuuuuito estranho, digo eu!
E depois, uma rapariga ainda tão nova (parece que tem apenas 21 anos) e que namora há relativamente pouco tempo anda já a ser seguida nas consultas de infertilidade?
E foi só a mim que me pareceu estranha a história de ela ir ter o filho e toda a gente achar muito natural ela dizer que tinha feito uma cesariana e que o médico tinha proibido as visitas?
E como é que uma pessoa tão inteligente, que conseguiu "comer as papas na cabeça" da família durante quase um ano, entra pelo o hospital a dentro pronta a raptar um bebé e não usa disfarce nenhum?
Posso estar armada em Jessica Fletcher, mas que há qualquer coisa nesta história que está muito mal contada, isso está com certeza!!
Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO: |
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