Tanto tempo perdido: rotina, mais rotina, sempre rotina. Pelas horas, dias e anos.
Trabalhar, comer, dormir. Eterna repetição em busca do dinheiro, do sucesso. Sem sonhar, sem saber, sem sentir.
E assim se vai a vida. Desvanece-se no cárcere sombrio do materialismo, até que um dia como por milagre ou predestinação, um facto simples (um pôr-do-sol, o canto dum passarinho, o sorrir de uma criança, o sofrimento, a dor...) é como uma revelação.
Como se a luz varresse a cegueira em que vivíamos e nos pusesse em contacto com o mundo que nos cerca.
Tudo nos parece belo, maravilhoso, claro...e, de surpresa em surpresa, sentimos o encontro da natureza, a grandeza da vida e as coisas simples de serem sentidas...sobretudo quando nos identificamos com elas.
Por isso, abram a janela da vossa alma para a vida, e vivam-na natural e simplesmente, olhem para todos os lados e amem tudo que vos cerca, sem restrições ou críticas, mas com alegria. E sejam Felizes!
Nunca poderia desejar um Pai melhor.
Um Pai que dá conselhos e encorajamento quando preciso.
Um pai que se importa e se preocupa com tudo o que me acontece.
Um Pai que fica feliz apenas pelo simples facto de me ver feliz.
Entre nós não são precisas palavras. Eu sei que daria a vida por mim, se tal fosse necessário, sem pestanejar nem pensar duas vezes.
Obrigada querido Pai, pelos abraços, risos, alegrias e tantos momentos especiais que guardo com todo o carinho dentro do meu coração.
Por todas as maneiras com que demonstrou que me ama, por todo o carinho que me deu, eu lhe agradeço hoje e sempre. Só quero que saiba que tenho um enorme orgulho de ser sua filha!
Feliz Dia do Pai!!
Há muito tempo que estou em falta com algumas pessoas que têm a gentileza de ir passando por aqui e deixando os seus comentários, que muito prezo e agradeço e que, de vez em quando se lembram de me lançar um desafio.
Uma dessas pessoas é o colega destas lides A Ver Navios. Este desafio solicita-nos a escrever uma lista das coisas que sonhamos fazer.
Assim sendo, e pedindo perdão pelo atraso, aqui vai a minha lista:
E pronto, é isto, basicamente. Também sonho que me saia o euromilhões mas isso não está na minha mão.
Como de costume, passo este desafio a quem o quiser receber. Todas as respostas são bem vindas.
Andava de visita a cantinhos de amigos e descobri este prémio da amiga Tibéu, a quem agradeço por se ter lembrado da minha pessoa.
As regras são as seguintes:
1- Dizer o nome da pessoa que enviou o prémio.
2- Dizer 3 coisas boas e 3 coisas más sobre a minha vizinhança (ou sobre o local onde moro)
3- Reencaminhar o prémio/desafio, para 6 pessoas.
1.ª regra toda gente já percebeu (e o selo é bem perceptível) que se trata da Ai, vizinha!
3 coisas boas da minha vizinhança:
3 coisas más da minha vizinhança:
Dedico este desafio a quem o ler. Quem o quiser aceitar, é seu.
Confio
Hoje,
Que a desesperança,
Quase tomou conta de mim,
Pensei…
Que se uma andorinha negra,
Traz consigo as cores da primavera,
Se a seguir a negrura de uma noite escura,
O sol trás consigo as cores e o cheiro do dia,
Se o bater na rocha das fortes marés
Produz cristalinos grãos de areia,
Que se o temor da tempestade medonha,
Faz desejar um porto seguro,
Que a seguir à dureza da aprendizagem,
Vem sempre o gosto do conhecimento,
Porque não confiar
Que a seguir à desesperança,
Vem sempre uma nova esperança.
Passo este desafio, que me foi oferecido pela Maria (Obrigada, amiga) a quem o desejar aceitar. Consiste em escrever um poema sobre a confiança.
Os números não mentem. 200 000 nas ruas. Com o desemprego a alastrar e as condições de vida cada vez mais degradadas, o descontentamento ganha forma na multidão triste que desfilou pelas avenidas de Lisboa.
Não sei explicar bem, acho que o nosso país está a ser atacado por um vírus. Mas parece um vírus programado para atacar apenas os mais fracos. E, apesar do que possa dizer-se neste momento, todas as classes profissionais média e média baixa são as mais fragilizadas, porque as outras, para ainda mais baixo, o foram sempre e, segundo todas as previsões, sempre o serão.
Enquanto o nosso "propagandista" se entretém em terras africanas a distribuir Magalhães, enquanto a ministra da educação age deseducando, enquanto o ministro das Finanças se entretém a fechar as portas às reformas de professores doentes, enquanto na Justiça se libertam os meliantes de cartola alta, a virose mantém-se, nada havendo que a possa debelar.
Alguns milhares de portugueses fogem do país não sendo bem acolhidos noutros, também em crise de vírus imaginários e difíceis de tratar, por cá aceita-se toda a espécie de gente, que aumenta a população dependente. É uma verdadeira alegria na tristeza da "canção nacional".
O sector social perde a sensibilidade e perde o socialismo, que se perde também pelas ruas e lares. Aumenta a tristeza dum povo taciturno e cada vez mais sombrio. Perde-se a elegância até na maneira de lhe mentir, coisa que fazem com a maior desfaçatez.
Que fazer em semelhante encruzilhada? Só nas ruas se pode vencer o desprezo e desilusão em Abril vencidas, mas logo derrotadas de novo.
No meio disto tudo, e muito mais, nem o Magalhães se salva, embora tenha sido apresentado como um verdadeiro arauto do regresso dum Sebastião bem morto.
Testes de alunos do Ensino Primário. Está demais!!!
- O Papa vive no Vácuo (!?)
- Antigamente na França os criminosos eram executados com a Gelatina (pelo menos assim não doía tanto)
- Em Portugal os homens e as Mulheres podem casar. A isto chama-se monotonia. (é frustrante que até na 2ª Classe já pensem assim...)
- Em nossa casa cada um tem o seu quarto. Só o papá é que tem de dormir sempre com a mamã. (Um destino terrível...)
- Os homens não podem casar com homens porque então ninguém podia usar o vestido de noiva. (que pena ahh)
- Um seguro de vida é o dinheiro que se recebe depois de ter sobrevivido a um acidente grave. (Certo! E estas pessoas em regra vivem com outro nome no Brasil)
- Os meus pais só compram papel higiénico cinzento, porque já foi utilizado e é bom para o ambiente. (Que bom!)
- Adoptar uma criança é melhor! Assim os pais podem escolher os filhos e não têm de ficar com os que lhe saem. (Pois é, com os animais de estimação também funciona assim!)
- Adão e Eva viviam em Paris. (Sim, sim lá também é Paradisíaco)
- O hemisfério Norte gira no sentido contrário do hemisfério Sul. (Viver ao longo do Equador deve ser muito divertido)
- As vacas não podem correr para não verterem o leite. (Que bom saber isso)
- Um pêssego é como uma maçã só que com um tapete por cima. (Nunca tinha pensado nisto!)
- Os douradinhos já estão mortos há muito tempo. Já não conseguem nadar! (Conseguem sim! No óleo da frigideira)
- Eu não sou baptizado, mas estou vacinado. (Esta tenho que ensinar aos meus filhos!)
- Depois do homem deixar de ser macaco passou a ser Egípcio. (Mmm... isto ainda não sabia!)
- A Primavera é a primeira estação do ano. É na primavera que as galinhas põem os ovos e os agricultores põem as batatas. (Nunca mais como batatas)
- O meu tio levou o porco para a casota e lá foi morto juntamente com o meu avô. (Bem, se o avô já lá estava…)
- Quando o nosso cão ladrou de noite a minha mãe foi lá fora amamenta-lo. Se não os vizinhos ficavam chateados. (E assim como terão ficado?)
- A minha tia tem tantas dores nos braços que mal consegue erguê-los por cima da cabeça e com as pernas é a mesma coisa. (Acho que a mim aconteceria o mesmo ás pernas)
- Um círculo é um quadrado redondo. (Esta é absolutamente fantástica!)
- A terra gira 365 dias todos os anos, mas a cada 4 anos precisa de mais um dia e é sempre em Fevereiro. Não sei porquê. Talvez por estar muito frio. (Um génio!)
- A minha irmã está muito doente. Todos os dias toma uma pílula, mas às escondidas para os meus pais não ficarem preocupados. (Sem comentários)
(Recebido por mail)
As nossas mãos são um mundo, são a extensão da nossa alma.
Com elas fazemos os gestos necessários à exteriorização dos nossos sentimentos. As palavras podem ser feias ou bonitas, sinceras ou falsas mas os gestos são quase sempre verdadeiros porque são espontâneos. E quando escrevemos, é com as mãos que registamos as palavras que, de outra forma, se perderiam no espaço vazio.
Com as mãos escrevemos ou apagamos os registos da nossa vida. Fazemos poesia, música, escultura ou pintura. É com as mãos que ganhamos o pão. É com as mãos que apontamos o caminho a quem está perdido.
É a mão que se estende quando pedimos algo e é com ela que estendemos o que queremos dar. A mão que cumprimenta num gesto de boas-vindas é a mesma que acena um gesto de despedida.
Com a mão afagamos o rosto de uma criança e, sem uma única palavra, podemos transmitir-lhe um mundo de sentimentos. Com as mãos lhes damos colo e com elas também aparamos quem precise de ajuda no caminho do resto da sua vida, quando as forças já fraquejam.
É com as mãos que comunicamos quando as palavras já se esgotaram, porque o gesto não se esgota e a linguagem das mãos todos conseguem entender.
Há uns dias visitei a vila onde nasci. Tudo está mudado! Tudo o que pertencia ao meu tempo, à minha infância e adolescência, à minha memória, quase desapareceu. "É o progresso", é o que me dizem.
Não sei que conceito é este de progresso! Para mim não é progresso nem regresso, é o inverso. O inverso dos valores em que fui criada, o inverso da sensibilidade em que vivíamos, da paz e da tranquilidade que lá se respirava, o inverso do convívio fraterno e de verdadeira amizade entre toda a população. É o insucesso.
Insucesso da sociedade nesta caminhada que nos envolve a todos e em que cada um de nós teima em caminhar sozinho, sem olhar sequer à sua volta e sem se aperceber que, perdendo a amizade dos que nos rodeiam se perde todo o sentido da vida.
Viver é conviver. Já todos ouvimos esta frase. Eu aprendi-a com a educação que me deram e com o que a experiência me ensinou. Ali, na minha terra, a vida escorria nas nossas veias e entre os nossos dedos, por entre a família, grande, e os vizinhos, os animais e as plantas. Tudo em equilíbrio numa união perfeita. Homens, mulheres e crianças cresciam e viviam felizes com a natureza..
Éramos tão livres como os pássaros que cantavam nas árvores que nos davam a sua sombra. Havia paz, tranquilidade e respeito. Às vezes havia um ou outro desentendimento mas não me lembro de agressões, mortes violentas ou destruição. Tudo isto porque havia valores. Valores que, sem se saber bem como, se foram perdendo.
Em que momento se perdeu o respeito pelos mais velhos, o carinho pelas crianças, animais e plantas? Os nossos avós podiam ser analfabetos mas eram cheios de sensibilidade e sabiam educar os filhos.
Nós, com a nossa ânsia por conhecimento, quisemos saber mais. Quisemos saber o que se passava para lá do nosso pequeno horizonte. Acreditámos que, aprendendo mais, tornaríamos o mundo melhor.
Agora, que o meu horizonte já é maior que o planeta, eu quero ainda continuar a acreditar que não trilhamos um caminho sem retorno.
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