AUTOR DESCONHECIDO
Aproveito este espaço pra fazer "publicidade" ao blog da minha filhota e duma amiga, que se iniciaram agora nestas "lides". O blog é mais dedicado à arte culinária. Quem gostar de cozinhar e de variar as receitas, visite que não se vai arrepender: asapetitosas
Comemora-se hoje o Dia Mundial da Terra. Embora seja de realçar a sua comemoração, torna-se um pouco ridículo que, sendo habitantes de um planeta em perigo, que integra todo um sistema, durante 365 dias por ano, apenas um deles lhe seja anualmente consagrado, por descargo de consciência.
O que, desde logo, realça o pouco apreço e consideração em que de facto temos o nosso planeta.
Muito dos problemas com que nos defrontamos resultam da falta de espírito colectivo que, pressupostamente, deveria ser uma consequência directa do desenvolvimento. Não é! Ao contrário, a sociedade globalizada, de que nos reclamamos parte integrante, estimula e instiga o liberalismo desenfreado e o egoísmo sem limites. Em absoluto desrespeito pela a nossa e pelas gerações futuras, esquecendo-se que estas pertencem aos nossos próprios filhos e netos.
Como vão distantes as ideias humanistas da década de sessenta do século passado!
Não há nada que nos faça sentir tão "ultrapassados" como o olhar que um filho adolescente nos deita quando tecemos uma das nossas considerações sobre o que julgamos ser a vida.
O receio que têm de "fazer figuras" em frente aos amigos, impede-nos até do beijo de despedida matinal quando os deixamos à porta da escola. E se queremos mesmo deixá-los furiosos é utilizarmos um dos nomes carinhosos que utilizamos em casa, quando cá vêm os colegas.
É necessário estabelecer laços com os nossos filhos, especialmente quando atravessam uma fase tão conturbada como é a adolescência mas, embora seja a terceira vez que passo por tal situação, parece-me sempre que estou a pisar em falso. No fundo, tudo o que queremos é...
Ter filhos que acreditam nas suas capacidades e gostam de si mesmos.
Ter filhos que anseiam crescer e sintam estímulo de ser autónomos.
Ter filhos que se sintam mais valorizados do que criticados.
Ter filhos alegres, que de qualquer forma demonstram a sua alegria e sentido de humor.
Ter filhos que acreditam nos pais e no seu amor incondicional, mesmo quando fazem algum disparate ou não correspondem às expectativas.
Ter filhos que sabem aceitar os próprios erros e não tenham receio de os comunicar.
Ter filhos que, apesar das normais indecisões, vão procurando dar passos concretos para encontrar o seu caminho e o seu futuro.
Ter filhos que se sintam bem dentro de casa mas que, apesar disso, também apreciem estar com os amigos e sair com eles.
Ter filhos que abraçam e beijam e são capazes de expressar os sentimentos que sentem pelos pais e de receber afecto. Ter filhos que partilham em família as coisas mais importantes da sua vivência.
Ter filhos que cresçam a desejar vir a ser uns pais como aqueles que eles próprios têm.
A falta de tempo aliada a uma enorme aridez mental levaram a este meu afastamento tão prolongado de uma coisa que me dá tanto prazer. Ou dava, já nem sei. Às vezes a incompreensão das pessoas face a uma coisa tão prosaica como escrever o que nos vai na alma é castradora da imaginação e até mesmo da vontade.
De qualquer forma, para o bem ou para o mal, aqui estou de volta. E renovada de forças.
Regressei há poucos dias de uma visita à ilha da Madeira que me foi oferecida pelos meus maravilhosos filhos, talvez fartos de me ouvir dizer que o mais longe que tinha ido era Badajoz.
Foi uma viagem maravilhosa! Ficámos alojados num óptimo hotel mesmo junto ao mar e a dois passos do centro do Funchal.
Foram apenas 4 dias mas deu para conhecer os principais pontos de interesse turístico da ilha, tão luxuriante e rica em belezas naturais. Da gastronomia então nem se fala. Um autêntico deleite, quer para os olhos quer para o paladar!
E o Senhor Alberto João tem lá obra feita, sim senhor! A ilha mais parece um queijo suíço, toda furadinha pelos longos túneis destinados a facilitar as viagens de quem tem que se deslocar de um lado para o outro. Deu para ver porque é que os madeirenses continuam a eleger o mesmo homem há anos e anos. Embora por vezes seja um pouco "desbocado", muitas vezes diz aquilo que todos pensamos...
Agora, já de regresso à rotina diária, restam-me as fotos para recordar esses dias tão bons.
Para os meus queridos filhos, envio um grande beijinho de todo o coração!!!
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