Hoje não quero falar de perdas, de pessoas que caminharam ao nosso lado e que, por um motivo ou por outro, abandonaram as nossas vidas e, ao seguirem o seu rumo, deixaram saudade e um pedaço da sua alma dentro na nossa alma.
Hoje não quero falar de mágoas. De quem me fez chorar, de quem me decepcionou, de quem me fez sentir um nada.
Hoje quero falar de ternura, de compreensão, de entrega, de cumplicidade...enfim, de AMIZADE!
Porque ter um amigo é isso. É lembrança terna. É marca profunda. É magia eterna. Ter amigos é fundamental pois a amizade é a mais voluntária e generosa das formas de amor. Na amizade não há posse, apenas o desejo de ver o outro feliz. Na amizade floresce a cumplicidade e aquela sensação incrível de saber que temos alguém com quem podemos contar, com quem podemos dividir angústias e tristezas, segredos e alegrias.
Com um amigo sentimo-nos rejuvenescer, sentimo-nos como se não houvesse nada no mundo que não possa ser resolvido com a palavra certa. Evocamos lembranças, falamos de nós, rimos, brincamos, ficamos sérias. Porque é isso a amizade.
Amigo é quem passa na nossa vida e, ao invés de apenas passar, consegue descobrir a chave do nosso coração, abrir a porta, entrar e instalar-se lá dentro. E ficar lá para sempre.
Amigos deixam marcas na nossa vida, são como o arco-íris que se vê durante uma tempestade. São como um sopro de ternura no nosso coração.
É compartilhar segredos, emoções. É compreensão, é diversão, é contar com esse alguém sempre que precisarmos. É termo-nos uns aos outros, é eternidade porque a amizade é isso. É simplesmente amar, é um eterno recomeçar...É felicidade!
É por tudo isto que te digo: OBRIGADA POR SERES MINHA AMIGA!
Aqui está o que escreveu um colunista do DN, que desagradou ao nosso Excelentíssimo Primeiro Ministro de tal forma que o levou a processá-lo. Como se um processo pudesse apagar a verdade do que elas representam...
Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.
José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena". Detenhamo-nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro - se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.
Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir". O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?
À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.
Vivemos neste espaço que fica entre a terra e o céu. Mas nem sempre estamos no mesmo lugar. Ainda bem. Às vezes estamos mais perto da terra, outras mais perto do céu. E, dependendo do lugar onde estamos, assim vamos sentindo o mundo à nossa volta.
Há momentos em que sinto que vivo junto à terra. E vivo feliz. Calma, tranquilamente, sentindo a segurança de cada passo que dou. Olho para trás e vejo as marcas da caminhada, segura.
De vez em quando olho para o céu, sinto o seu apelo, mas são breves instantes a sonhar com um vôo em direcção a uma plenitude que apenas posso vislumbrar. Toda aquela imensidão azul me leva a sonhar com um mundo perfeito, onde tudo seja exactamente como deveria ser. São breves instantes...
Esta sensação aparece-me por vezes. Uma sensação de que caminho em círculos e que, por isso, não caminho verdadeiramente. Há situações que se repetem na nossa vida, por mais que reflictamos sobre elas e concluamos que não é esse o melhor caminho a seguir.
Por vezes, dou por mim a analisar determinadas situações em que de alguma forma estou envolvida e concluo que devo agir desta ou daquela maneira, mas, a verdade é que, quando surge uma nova oportunidade, acabo por fazer exactamente o contrário do que me propus.
Normalmente, acho que falo de mais e me excedo. Acho que já foi mais assim, pois a idade talvez (talvez, não estou convencida) nos ilumine um pouco. Esforço-me por me recordar que nunca ninguém perdeu por ficar calado mas que muita gente já deitou tudo a perder por falar demais. Mas, mesmo assim, há momentos em que, se pudesse, correria atrás das palavras lançadas, as recolheria e tentaria de novo empurrá-las para o sítio de onde saíram.
O dia começou bem cedo e teima em não querer terminar. É difícil habituar o corpo e a mente ao turbilhão que constitui o meu dia-a-dia. Muitas vezes penso que podia ser mais calmo e, se calhar podia, se eu abrandasse um pouco. No entanto, acho difícil mudar. Faz parte da minha personalidade esta forma de estar, feita de entrega a projectos, ideias, iniciativas e sobretudo...a pessoas. Estar com as pessoas é uma prioridade.
Adoro descobrir o que cada pessoa tem de bom, o que posso aprender com cada uma delas e, acima de tudo, em que posso eu contribuir para melhorar a sua vida.
Só concebo a vida assim, vivida em pleno e partilhada com quem me rodeia. Mas são tantas as vezes em que me decepciono!
Detesto o egoísmo que nos isola dos outros e faz de cada um uma ilha! Abomino a falsidade que faz com que as palavras não correspondam aos sentimentos que se ocultam, no intuito do proveito próprio! Odeio o "lambebotismo" que grassa no nosso país onde cada um apenas se preocupa consigo próprio e com o seu proveito. As meias palavras, com que anda meio mundo a tentar enganar o outro meio.
Quem me dera que, nem que fosse apenas durante um dia, todas as pessoas do mundo fossem obrigadas a dizer aos outros o que realmente pensam...
Tenho assistido com perplexidade a todas as notícias e entrevistas que têm tido como alvo o caso Freeport e o nosso Primeiro Ministro. Muita tinta e palavras já correram sobre este assunto e, aposto, ainda muito está para se saber. Ou talvez não...basta lembrarmo-nos do caso Casa Pia em que tudo ficou como estava e quem pagou foram apenas os mais desgraçados, porque os Senhores saíram airosamente da situação, quase como vítimas.
Em relação ao caso que envolve Sócrates, o caso é um pouco mais delicado. É óbvio que ninguém pode ser prejudicado nos seus direitos por exercer um cargo público. Quem exerce funções públicas tem que ter os mesmos direitos de todas as outras pessoas, embora tenha mais deveres. Acontece que José Sócrates é suspeito no caso Freeport e mantendo-se no exercício das altas funções de chefe do governo, fragiliza-se a si próprio, ao PS, e, o que é pior, empobrece a democracia.
É claro que de José Sócrates se presume a inocência, até que se prove o contrário através da Justiça. Isso é absolutamente indiscutível. Não quero o primeiro ministro condenado sem prova de culpa, mas também me parece ter o direito de não o querer eleito sem prova de que está inocente.
Independentemente das conclusões a que a Justiça um dia chegará (e para bem de todos era bom que chegasse depressa), cada um faz o seu próprio juízo por aquilo que vai conhecendo. Há uns que suspeitam do primeiro ministro e outros que não. E na apreciação que cada um faz, certamente tem em conta situações antecedentes.
Eu, como cidadã, tenho o direito de suspeitar de José Sócrates. Por um lado porque não fiquei muito convencido com as explicações dadas, quer sobre a sua licenciatura, quer sobre os projectos de engenharia que outros fizeram e ele terá assinado. Por outro lado, porque tendo ele assumido vários compromissos com os eleitores que não respeitou (não aumento dos impostos ou a equiparação das pensões dos idosos ao vencimento mínimo nacional, por exemplo), deu provas de não merecer a minha confiança.
Entendo que quem governa um país e tem a ambição de continuar deve provar que é digno de merecer essa confiança. Para que a exigência dessa confiança tenha fundamento não pode passar o tempo a vitimizar-se e deve construir um passado de grande respeitabilidade que não se compadece com as desculpas da “cabala” ou da “campanha negra”.
O caso Freeport é não apenas “jurídico” mas também “político”. E são sobretudo as consequências políticas que o primeiro ministro deveria saber desde já retirar. Recordemo-nos que por muito menos se demitiram António Vitorino e Jorge Coelho. E é também com atitudes como as que então tomaram que a Democracia se enobrece.
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