Tento adivinhar por entre as pedras o caminho, tento contornar as dificuldades que o destino me coloca, por forma a não esbarrar, não me magoar. Evito, as pontas afiadas das rochas, evito perder-me na caminhada.
Por entre a bruma, descubro-me, vejo a imagem reflectida nas superfícies brilhantes, imagino o que está para lá da esquina, tentando predizer o que está por vir. Debruço-me sobre os livros, sobre as fórmulas, cálculos e profecias, tentando entender o rasto que fica quando passo, a cada passo.
Caminho, pesadamente, sobre cada trecho, sentindo o corpo cansado, a alma carrega-me. Procuro no escuro a luz de um dia qualquer e procuro na noite a Lua que teima em adormecer.
Longo é cada segundo que arrasta o tempo atrás de mim, como uma corrente que me prende, sangrando-me o corpo, dilacerando-me o espírito como um cilício.
Entrego a esperança, que carrego entre mãos, ao divino deixando o futuro chegar sozinho, deixando a alma esperar, na beira do caminho...
. Esperar
. O valioso tempo dos madur...
. Filhos
. Hoje
. Humor
. Alentejo
. in-util
. Amigos
. Milena
. Vida
. Caty
. Migas
. rcarlos
. Tibéu
. Princesa
. Raio