O caso que referi no post anterior foi noticiado no Correio da Manhã, da seguinte forma:
"Uma funcionária da Escola Básica 2,3 Santa Maria, em Beja, foi agredida a soco por um dos 11 familiares de um aluno de 10 anos que na segunda-feira invadiram o estabelecimento e destruíram diversos equipamentos do refeitório. A funcionária foi ainda ameaçada com uma cadeira, mas a agressão não se concretizou devido à intervenção de um colega.
Tudo começou pelas 13h00, quando uma criança de etnia cigana, familiar dos agressores, bateu numa menina que estava a almoçar.
Ao reparar na discussão, o funcionário José Morais separou as crianças. O rapaz não terá gostado da sua intervenção e disse os pais que José Morais o agrediu. Minutos depois, oito homens e três mulheres entraram de rompante na escola, dirigindo-se ao refeitório onde partiram mesas, copos e pratos, num prejuízo de 100 euros. Durante este clima de tensão Ana Dias, funcionária da cozinha, foi agredida com um soco na cara pela mãe do aluno.
Domingas Velez, directora da escola, descreve a situação como “um autêntico clima de terror”. “Não são apenas os prejuízos materiais que estão em causa, mas, também, os morais pois foi causado o pânico nas crianças, funcionários e professores”, referiu.
A PSP esteve no local com uma equipa da Brigada de Intervenção Rápida. A escola e a funcionária agredida apresentaram queixa-crime contra os agressores."
Resta-me acrescentar que trabalhei na referida escola durante 8 anos e nunca fiquei tão feliz por trabalhar numa vila pacata, a 40 km de casa como estou hoje.
Não há dinheiro que pague a paz de espírito e a tranquilidade no nosso local de trabalho. Atitudes como esta não são inéditas naquela escola envolvendo quase sempre as mesmas pessoas, que continuam a praticar os mesmos actos vezes e vezes sem conta.
É de referir que, há 2 anos, uma funcionária foi agredida por uma tia de um aluno de etnia cigana apenas porque disse à senhora que não podia deixar o filho de 3 anos vir brincar para o pátio do recreio porque podia ser magoado pelas crianças mais velhas que estavam a jogar à bola e que, ao ser chamado o agente da Escola Segura, este aconselhou a funcionária a não apresentar queixa porque "com os ciganos não se brinca".
Ah, pois não, eles é que brincam com isto tudo. Essa é que é a verdade nua e crua!
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