Tenho acompanhado de perto a terrível situação em que se encontra o Bangladesh depois da passagem do ciclone Sidr e, como qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade, é uma situação que me deixa angustiada.
Tenho a tendência de pensar nas situações tentando pôr-me no lugar das pessoas atingidas e, apesar de não se comparar à realidade, dá-me uma ideia aproximada do que deve ser perder em minutos o que se tinha, apesar de ser tão pouco, neste caso.
Ao ouvir os telejornais ou ler qualquer jornal diário é impossível não nos apercebermos da forma dramática como as catástrofes naturais têm vindo a aumentar. Nos últimos 20 a 30 anos, segundo a ONU, houve um aumento anual de cerca de 6% neste tipo de acontecimentos perante os quais o ser humano pouco mais pode fazer do que tentar remediar os estragos resultantes do acontecido, sejam eles terramotos, maremotos, ciclones, cheias, incêndios, etc.
Tudo isto torna por demais evidente que as alterações climáticas de que há anos ouvíamos falar como fazendo parte do futuro, estão já aqui. O futuro que temíamos já chegou. Já estamos a debater-nos com as consequências das nossas acções no passado e no presente.
Desde o início da era industrial que se aumentou drasticamente a utilização dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e seus derivados, etc.) e isso fez com que o efeito de estufa aumente também cada vez mais. Situações como a que assistimos recentemente no Bangladesh não são caso isolado e, se a Humanidade não arrepiar caminho rapidamente suspeito que caminhamos para um fim que, embora já se adivinhe, nenhum de nós deseja.
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