Versos! Versos! Sei lá o que são versos…
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz. cantos dispersos,
Ou pétalas que caem uma a uma.
Versos!… Sei lá! Um verso é teu olhar,
Um verso é teu sorriso e os de Dante
Eram o seu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!
Meus versos!… Sei eu lá também que são…
Sei lá! Sei lá!… Meu pobre coração
Partido em mil pedaços são talvez…
Versos! Versos! Sei lá o que são versos..
Meus soluços de dor que andam dispersos
Por este grande amor em que não crês!…
Florbela Espanca - Trocando olhares -
De
guiga a 21 de Janeiro de 2008 às 17:13
Tão bela a minha Flor :)
Adorei o quadro!
Beijinhos e boa semana! *.*
A NOSSA flor, se fazes favor...
De Pat a 22 de Janeiro de 2008 às 13:53
Sei que vais gostar desta...http://www.youtube.com/watch?v=xVhtX1pZS6M!
Bjos gigantes
É uma música mesmo linda, tens muito bom gosto. Não imagino a quem sais...
Beijinhos
Um post lindíssimo, tanto de palavras versejadas como de olhares captados numa imagem...
Beijinhos
Obrigada amiga, pelo teu comentário.
Beijinhos
De leitora de blogs a 23 de Janeiro de 2008 às 21:06
Olá!
Desculpe a intromissão, mas é para lhe dar os parabéns pelo belo soneto da Florbela...
Não me farto de ler o que ela escreveu e ainda há meses estive em Vila Viçosa junto à sua campa...
Uma grande mulher...pena ter vivido numa é poca em que o femimnino era coisa sem importância...
Até à próxima...
Não é intromissão nenhuma, antes pelo contrário. É um grande prazer receber visitas e comentários, ainda mais quando são tão agradáveis.
Também eu sou uma grande admiradora da poesia desta poetisa alentejana que estava tão à frente do seu tempo.
Cumprimentos e cá a espero de novo quando assim o desejar
De mariana1951 a 16 de Maio de 2010 às 17:53
A Saudade
Como ousa, esta saudade
Se instalar dentro de mim,
Se mandei blindar, o meu corpo,
Para não mais sofrer assim.
Só agora eu entendi,
O porquê, desta invasão.
Pois mandei blindar o meu corpo
Mas a minha alma não!
Esta saudade que eu sinto,
Dentro do meu coração,
Faz-me recordar! Muitas horas de aflição!
Assim deixo, a minha mão traduzir,
Toda angustia, que vai dentro do meu coração.
Saudades sim, mas também muita
auris pombeiro
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