Longe de mim armar-me em vidente, mas tenho que confessar que esta notícia do arquivamento do caso Maddie não me surpreendeu mesmo nada. Vivemos num país de brandos costumes onde uma conta bancária bem gordinha vale muito mais do que qualquer lei e, como tal, o que aconteceu já era esperado há muito.
Senão, veja-se o caso de nomes sonantes envolvidos em casos mediáticos que ficaram todos, falando em bom português, em águas de bacalhau: Vale e Azevedo, Pinto da Costa, Valentim Loureiro, Carlos Cruz... Ora porque havia de ser diferente o caso de um casal com relacionamentos ao nível do governo britânico que até se deu ao luxo de ter um assessor de imprensa (que grandes celebridades!) enviado pelo 1º ministro?
O que me espanta é que, para além de não serem punidos pelos seus actos, ainda conseguiram a proeza de fazer "rolar cabeças" na PJ. Assim, pessoas com provas dadas na investigação de crimes e colocadas em altos cargos daquela instituição, são forçadas a abandonar a sua carreira. O último exemplo foi Gonçalo Amaral que explicou publicamente que se reformou para atingir «plenitude de liberdade de expressão» e consequentemente poder defender-se.
Segundo palavras suas, "a menina foi morta naquele quarto, naquela noite" portanto, quem sou eu para duvidar da palavra de um investigador que nos últimos meses foi o responsável pelo caso? Já sabem, meus amigos, se alguma vez pensarem em prevaricar e passar para o outro lado da lei assegurem-se primeiro que têm a conta bem recheada...ou que têm conhecimentos em algum governo.
Parabens, belo post sim senhor. Concordo contigo. beijoka
Obrigada pelo teu comentário :-)
Beijinho e bom fim de semana
Quando todos apontaram os dedos à nossa investigação e ninguém teve a dignidade de a defender, muito pelo contrário, até houve declarações polémicas e dúbias que ainda prejudicaram mais a imagem de uma instituição que não precisa de provar nada para órgãos de comunicação social, quer nacionais quer estrangeiros.
Esta decisão de Gonçalo Amaral é mais que compreensível. Agora está livre e pode defender-se convenientemente.
Faz-me lembrar um pouco um soldado que está sob fogo inimigo e, ao invés de enviarem-lhe reforços, os comandantes deixam-no á sua sorte.
Cumprimentos
O nosso país é useiro e vezeiro em situações destas. Estou a recordar-me do caso Joana em que o inspector também teve que sair da PJ devido ao tratamento que recebeu por parte das chefias. É uma tristeza!!
Cumprimentos e obrigada pela visita e comentário
De Pérola a 2 de Julho de 2008 às 14:32
LOL
Este caso até já me faz rir, infelizmente... Também esperava este desfecho, assim como espero o mesmo do caso Apito Dourado, Casa Pia, etc... É a lei do dinheiro, é o que é...
Beijinhos
Pois a mim dá-me uma tristeza enorme ver que o dinheiro se sobrepõe à justiça, amiga.
Beijinho e bom fim de semana
Claro que continuo a achar os teus textos sensatos. Tenho pena que a verdade sobre este caso não tenha sido apurada. O olhar doce daquela menina ficará sempre nas nossas memórias, e leva-nos a pensar "quem lhe terá feito mal?". Talvez um dia daqui a muitos anos, alguém se descuide e deixe cair a verdade.
Felicidades
Pode ser que algum dia se descubra a verdade do que realmente aconteceu mas, para ser franca, duvido muito.
Beijinho e bom fim de semana
De
guiga a 2 de Julho de 2008 às 16:50
É mesmo revoltante, vergonhoso e... Eu sei lá! Há coisas que não me passam, simplesmente não me passam...
*.*
São coisas que nunca conseguiremos entender...e ainda bem!
Beijinho
Ainda há dias pensava eu por onde andaria o motorista de Carlos Cruz, quando leio a noticia sobre a quase impossibilidade de o encontrar...
Abraço.
O nosso país continua a ser de brandos costumes, onde uma nota na mão vale mais do que ser honesto. Uma tristeza...
Cumprimentos e bom fim de semana
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