Sexta-feira, 29 de Maio de 2009

Viver num sonho

Se a vida fosse como num sonho, onde pudéssemos escolher o desenvolver dos acontecimentos, como seria maravilhosa a nossa realidade!
Era fantástico podermos entrar num outro mundo, um mundo paralelo! Viver experiências sem fim, algumas das quais que nunca imaginaríamos sequer que pudessem acontecer. Um mundo imaginário e fantástico onde tudo seria possível, onde não haveria barreiras e o limite seria a imensidão da nossa alma 

Por vezes entro nesse mundo para tentar abstrair-me deste onde vivemos, onde poucas vezes as coisas correspondem ao por nós desejado. Mas como os sonhos nunca são eternos, há sempre qualquer coisa a puxar-nos de volta à realidade e esta pode ser tão dura... 
Como seria se, pelo menos uma vez, pudéssemos deixar-nos ao abandono nesse outro mundo, no mundo dos nossos sonhos, da nossa alma, naquele que só nós mesmos conhecemos e não mostramos a ninguém?
publicado por daplanicie às 12:11

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Sexta-feira, 20 de Março de 2009

Sejam felizes

Tanto tempo perdido: rotina, mais rotina, sempre rotina. Pelas horas, dias e anos.

Trabalhar, comer, dormir. Eterna repetição em busca do dinheiro, do sucesso. Sem sonhar, sem saber, sem sentir.

E assim se vai a vida. Desvanece-se no cárcere sombrio do materialismo, até que um dia como por milagre ou predestinação, um facto simples (um pôr-do-sol, o canto dum passarinho, o sorrir de uma criança, o sofrimento, a dor...) é como uma revelação.

Como se a luz varresse a cegueira em que vivíamos e nos pusesse em contacto com o mundo que nos cerca.

Tudo nos parece belo, maravilhoso, claro...e, de surpresa em surpresa, sentimos o encontro da natureza, a grandeza da vida e as coisas simples de serem sentidas...sobretudo quando nos identificamos com elas.

Por isso, abram a janela da vossa alma para a vida, e vivam-na natural e simplesmente, olhem para todos os lados e amem tudo que vos cerca, sem restrições ou críticas, mas com alegria. E sejam Felizes!

publicado por daplanicie às 08:26

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Terça-feira, 3 de Março de 2009

Onde eu nasci

Há uns dias visitei a vila onde nasci. Tudo está mudado! Tudo o que pertencia ao meu tempo, à minha infância e adolescência, à minha memória, quase desapareceu. "É o progresso", é o que me dizem.

Não sei que conceito é este de progresso! Para mim não é progresso nem regresso, é o inverso. O inverso dos valores em que fui criada, o inverso da sensibilidade em que vivíamos, da paz e da tranquilidade que lá se respirava, o inverso do convívio fraterno e de verdadeira amizade entre toda a população. É o insucesso.

Insucesso da sociedade nesta caminhada que nos envolve a todos e em que cada um de nós teima em caminhar sozinho, sem olhar sequer à sua volta e sem se aperceber que, perdendo a amizade dos que nos rodeiam se perde todo o sentido da vida.

Viver é conviver. Já todos ouvimos esta frase. Eu aprendi-a com a educação que me deram e com o que a experiência me ensinou. Ali, na minha terra, a vida escorria nas nossas veias e entre os nossos dedos, por entre a família, grande, e os vizinhos, os animais e as plantas. Tudo em equilíbrio numa união perfeita. Homens, mulheres e crianças cresciam e viviam felizes com a natureza..

Éramos tão livres como os pássaros que cantavam nas árvores que nos davam a sua sombra. Havia paz, tranquilidade e respeito. Às vezes havia um ou outro desentendimento mas não me lembro de agressões, mortes violentas ou destruição. Tudo isto porque havia valores. Valores que, sem se saber bem como, se foram perdendo.

Em que momento se perdeu o respeito pelos mais velhos, o carinho pelas crianças, animais e plantas? Os nossos avós podiam ser analfabetos mas eram cheios de sensibilidade e sabiam educar os filhos.

Nós, com a nossa ânsia por conhecimento, quisemos saber mais. Quisemos saber o que se passava para lá do nosso pequeno horizonte. Acreditámos que, aprendendo mais, tornaríamos o mundo melhor.

Agora, que o meu horizonte já é maior que o planeta, eu quero ainda continuar a acreditar que não trilhamos um caminho sem retorno.

 

 

publicado por daplanicie às 08:05

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Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009

Medo

Muitas vezes tenho uma sensação estranha, como que um pressentimento, de que alguma coisa irá correr mal brevemente. É um medo que se entranha em mim e ao qual tenho dificuldade em fugir, embora me esforce sempre por não o mostrar e o tente superar rapidamente. Ás vezes, talvez para me consolar a mim própria, penso que o medo é irmão da esperança. Isto que eu acabei de dizer, talvez pareça um absurdo. Será?!...

O pensamento, às vezes, é um vento que sopra desordenado, sem nexo nem lógica e nós compreendemos que, aquilo que acabámos de pensar não tem lógica. Mas, para compreendermos o que pensámos, é necessários organizar o pensamento logicamente, analisando o que pensámos. O medo assusta-nos, por vezes tolhe-nos os movimentos, prende-nos ao chão, retira-nos as forças, bloqueia-nos os movimentos, retira-nos as capacidades. Outras vezes dá-nos forças que desconhecíamos, impulsiona-nos, empurra-nos, imprime-nos velocidades, aclara-nos os pensamentos. Catapulta-nos.

A esperança, essa não tem nada de negativo. Sendo que negativo aqui é considerado aquilo que nos tolhe. A esperança é sempre alegre. A esperança canta e dança na nossa cabeça, pula e brinca na nossa frente, chama-nos, abre-nos caminhos, constrói-nos castelos, cria-nos ilusões, dá-nos novas forças, traça-nos projectos.

Então, o que eu penso não faz sentido!... Mas eu penso-o . Se não faz sentido porque é que eu o penso?

Quando é que sentimos medo? Quando ainda temos esperança. Medo e esperança convivem no mesmo espaço e no mesmo tempo pessoal. Temos medo quando temos alguma coisa a perder: O Amor; os que amamos, a saúde , a segurança, o emprego, os bens; a Vida. Algo que queremos conservar. O medo é, assim, o sentimento da perda possível. É a posse ou a perspectiva da perda dessa posse que nos provoca medo. Quem não tem nada a perder não tem medo. Mesmo os condenados à morte continuam a ter medo enquanto têm vida. Por isso se diz “ enquanto há vida há esperança”
Teremos de perder o medo?... Não!
Só há medo enquanto há esperança. Por isso, ultrapassemos o medo e agarremos a esperança.

publicado por daplanicie às 08:52

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Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009

Escrever por escrever

  Escrever faz parte de mim. Às vezes não tenho assunto ou até não me apetece muito. Mas depois chega um dia em que o que está cá dentro tem que extravasar e eu tenho que pôr as "ideias a arejar". Ás vezes apenas me apetece escrever por escrever.

Escrever por escrever pode parecer uma ilusão, uma perda de tempo, consumo de energia fútil ou desperdício de imaginação. Pode até parecer o mesmo que discutir sem adversário ou conversar sem assunto. Mas, para mim, escrever é um exercício gratificante, sinal de vitalidade.

A procura do sentido do que se escreve e a harmonia do texto é um exercício de construção, de escultor que modela a peça, de pintor que se matiza nas cores. Escrever faz jorrar uma energia que não pode ser contida.

Quem escreve vira-se do avesso, exterioriza o que lhe vai na alma, na memória, nos sentidos. Coloca na escrita, ainda que não pareça nem ele disso mesmo tenha consciência, pedaços de si próprio, partículas do seu eu que, ao longo da vida, foi construíndo. Cada frase é parte do seu todo, cada letra é uma gota de sangue que lhe corre nas veias. Escrever como simples exercício pode ser interessante, bonito e estimulante pela capacidade de escolher as palavras, organizá-las numa frase, dar-lhe sentido, estabelecer as suas relações, aplicar o adjectivo que melhor se adequa, utilizar o verbo que melhor descreve a acção, dar cor ao texto, dar-lhe som, musicalidade, imprimir-lhe convicção, apelo ou imposição, ordem ou súplica, blasfémia ou oração.

Cada texto é um grito, uma ruptura com a solidão, uma brecha na muralha que tantas vezes construímos à nossa volta mesmo sem darmos por isso. É um brado de liberdade. Liberdade de fazer o que se quer, o que se deseja. De dizer o que nos enche por dentro.

Pode não atrair muitos leitores, pode não agradar a parte ou totalidade deles mas é obra, é criação. Ainda ninguém deixou de fazer um filho por pensar que pode sair feio, ou deixou?! Mesmo escrever por escrever, no meu ponto de vista, é sempre melhor do que não escrever

publicado por daplanicie às 08:32

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Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009

Inutilidades

Hoje escrevo... e nem sei bem sobre o que escrevo. Talvez sobre as pessoas que teimam em matar-se umas às outras, não compreendendo que, com os seus actos inqualificáveis, privam à sua vítima o direito mais básico que assiste a qualquer ser humano, o direito à vida.
Talvez escreva sobre as pessoas que constantemente faltam ao respeito umas às outras. O sustentáculo base da educação e da sã convivência em sociedade. Poderei ainda escrever sobre a ignorância que as pessoas a cada momento demonstram e que contribui para o acumular de equívocos que muitas vezes acabam em situações limites tão ou mais graves que o homicídio ou a falta de respeito pelos seus iguais.
Ou poderia deixar aqui umas linhas sobre a falta de interesses, de objectivos que uma grande fatia da nossa população apresenta. Dos desempregados aos reformados, passando por gente mais nova e, à partida, supostamente dotada de outra forma de pensar, muitos são os que desperdiçam os seus dias com banalidades próprias de quem não possui qualquer meta em mente. Limitam-se a existir, a criticar, a falarem mal, a colocarem tudo em causa, a criarem conflitos e a gerarem ambientes negativos por onde passam, em resumo, atrapalhando quem tem responsabilidades concretas e reais diariamente.
Poderia escrever sobre inúmeros temas. Mas fosse ele qual fosse, contaria sempre com a presença de um denominador comum a todos eles: o factor humano, as pessoas. As maravilhas que elas, querendo, podem protagonizar, mas também o reverso dessa medalha. O mal, a inutilidade por que, em norma, acabam por optar.
Quantas e quantas vezes se ouve falar de delitos, pequenos ou grandes, de atentados à ordem pública, de crimes das mais variadas espécies, que posteriormente se pretendem desculpabilizados pela instabilidade mental dos seus autores? Mas será que para fazer o mal existe sempre uma desculpa válida? Por que será que lhes dá sempre para esse lado? É de pensar que, havendo mal e bem, haveria 50% de hipóteses para cada um deles. Então por que optam invariavelmente pelo mal? Tem ele assim atractivos tão mais aliciantes que o bem? Destruir sempre foi mais fácil do que construir, é verdade. Dizer mal custa muito menos do que elogiar. Apontar problemas é sempre mais prático do que sugestionar soluções.  
 É aquilo que usualmente se denomina de "tendência para a asneira". Algo que começa bem cedo, ainda em criança, e que sem o devido bom senso, que deveria acompanhar o crescimento em direcção à fase adulta, pode tornar-se uma perigosa arma capaz de feitos a todos os níveis reprováveis. E é pena que assim se pense. É pena, porque é muito o potencial que se encontra por aí desperdiçado, simplesmente porque as pessoas não estão para se maçar.
É um pouco como os jogadores de futebol pagos a peso de ouro. Joguem bem ou joguem mal, no fim de cada mês têm a sua fortuna disponível na conta bancária. Então para quê esforçarem-se mais, se não ganham mais por isso? Dá mais trabalho, requer mais empenhamento e para isso nem todos estão dispostos. Para esses será sempre mais fácil continuar a falar mal, a implicar com tudo e com todos, a usar o "mexerico" e o "disse que disse", a "lavarem daí as suas mãos", a "sacudirem a água do capote", enfim, a gerarem um ambiente à sua volta que os fará sentir de mal com o mundo e com todos aqueles que passam religiosamente a odiar e a detestar até ao fim dos seus dias de perfeita inutilidade.
publicado por daplanicie às 08:29

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Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009

Desencanto

Ouve-se por aí dizer que um dia destes o mundo acaba e esta parece-me uma constatação parva, pois tudo o que existe, obviamente, teve um início e, como tal, terá que ter um fim.
No entanto, são cada vez mais os arautos da desgraça que por aí empolam este tema até à exaustão. Quase parece que estão desejosos de o ver rapidamente concretizado. Espalham uma espécie de "palavra" às claras e sem peias, baseando as suas teses num, há muito anunciado,  dia do julgamento final. Dia esse em que todos seremos chamados a prestar contas perante uma entidade maior, colocando nas suas competentes mãos o nosso destino.
Mas não adiantam muito mais do que isso porque nem eles são detentores de mais dados que lhes permitam  prever tal acontecimento.
Eu por mim digo que, quando tiver que ser, que seja. Se tiver de haver um fim para toda esta violência generalizada, pois ele que se apresente. Cá estaremos para o receber e com ele lidar da forma que menos baixas possa originar para o nosso lado, o da humanidade. Pois que continua a ser na humanidade, e em todas as suas virtudes esquecidas, que assenta toda a esperança de um mundo melhor, antítese daquele onde reinará o caos e a desordem e que terá por desenlace o fim trágico que por aí se fala.
Se fôssemos a dar ouvidos a tudo aquilo que consta por aí, mais valia partirmos no próximo voo do Space Shuttle rumo ao desconhecido. Pois dá ideia que o conhecido tem os dias contados, fruto do desencanto que parece ter-se apossado em definitivo da nossa raça.
publicado por daplanicie às 08:04

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Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2009

Plenitude

Fico a olhar as correrias de quem passa, sempre sem tempo para olhar para quem se cruza no seu caminho. E penso para onde irão tão apressados se, no final, sabemos que nada nos espera. Para onde correm desalmados, sabendo que jamais conseguirão fugir?
Quem nos deu vida, deu-nos a oportunidade, uma chance de fazer algo, de deixar marcas, e a isso não podemos escapar por muito que avancemos sem nunca para trás olhar.
É para a frente que tudo se conjuga. Aquilo que fazemos agora, que sonhamos, desejamos...depressa se nos apresenta passado quer tenhamos ou não gostado.
Devemos seguir conscientes se aquilo que fazemos nos preenche e permite um passado que presente algum apague e futuro nenhum se negue contar pois só assim poderemos continuar correndo porque a vida é breve e não pára por ninguém. E para dela tirarmos o suco divino há que deitar-lhe a mão sem receio do que não entendemos. A vida se encarregará de nos dar respostas. A nós compete-nos apenas vivê-la. Em plenitude.
publicado por daplanicie às 08:47

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Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

Dias tecidos

Tecendo os dias. Assim vamos. Escolhendo coisas, lugares, momentos, pessoas, amigos e amores. Somos nós os donos dos nossos caminhos. Somos nós que determinamos o nosso horizonte. Ou os nossos. Por que não?? Mais que um é bom! Torna possível a dúvida: de ir para lá ou para acolá.

Mesmo que esse horizonte seja apenas aquela fina linha dividindo dois azuis. Perdida... Porém, não tarda até que tomemos rumo, seja ele certo ou errado. Às vezes é preciso paciência e uma grande habilidade de controlar a ansiedade. Estamos sempre em busca de algo, mesmo que distante. E são, literalmente, as maiores distâncias que nos fazem ir mais longe. A graça está justamente nisso, em encher a mente de sonhos (realizáveis ou não) e viajar, tantas vezes sem sair do sítio.

Trilhar caminhos e buscar novos amanheceres é aquilo que nunca podemos deixar de fazer.

publicado por daplanicie às 08:05

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Terça-feira, 25 de Novembro de 2008

Silêncio

Já dizia a minha avó que quem muito fala pouco acerta. É também provérbio conhecido que "a palavra é de prata e o silêncio é de ouro". É sinal de inteligência e sabedoria falar pouco, falar bem e tentar evitar falar mal de alguém.

Contudo, calar-se é ainda mais importante quando, ao calarmo-nos dizemos tudo. Há quem se cale por não ter realmente nada importante para dizer e há também quem se cale por omissão, quando seria seu dever falar, escrever, gritar para defender ou denunciar.

Calarmo-nos na hora certa e pelos motivos certos é uma verdadeira arte. No entanto, há silêncios falsos, aqueles que fingem uma sabedoria que, de facto, não existe. Nem sempre o silêncio é sinal de profundidade de pensamentos. Pelo contrário, é uma camada de verniz que recobre o vazio sepulcral de quem nunca tem nada para dizer.

Mas há ainda outros silêncios, alguns deles diabólicos. Há o silêncio manipulador, o silêncio torturante, o silêncio chantagista, o silêncio rancoroso, o silêncio conivente, o silêncio imbecil, o silêncios do desprezo. Há pessoas que matam com o seu silêncio. Há silêncios que esmagam a justiça e a bondade.

Por tudo isso, o silêncio rico de significado é ainda mais apreciável e luminoso.

Falo do silêncio que prenuncia novas palavras.

Falo do silêncio que é solidariedade na dor.

Falo do silêncio que pergunta.

Falo do silêncio que perdoa.

Falo do silêncio que ama.

O silêncio mais puro é aquele que guarda uma confidência. Este jamais é excessivo. Não deve apregoar-se aos quatro ventos o que foi pronunciado na intimidade da amizade ou do amor.

O silêncio mais sábio é o que fazemos perante os impertinentes, os intolerantes. Calar da maneira certa é deixar que uma voz mais profunda seja ouvida. A voz severa, serena e suave da verdade. O verdadeiro silêncio diz a verdade que não se pode calar. O verdadeiro silêncio nunca é cedo demais.

publicado por daplanicie às 08:49

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