Passam anos a estudar, cheios de sonhos e de esperança. Pensam com ansiedade no dia em que irão acabar o curso para logo começarem a trabalhar e deixarem de depender dos pais. No entanto, a dura realidade do actual mercado de trabalho faz-lhes adiar o futuro.
Nesse momento, duas hipóteses se lhes deparam. Ou continuam a aguardar (sabe-se lá durante quanto tempo...) o emprego com que sonharam e para o qual se prepararam, continuando em casa dos pais e adiando o sua ânsia de independência. Ou então, arregaçam as mangas e deitam mão ao que aparecer porque a vida é dura e não se avistam perspectivas de melhorar.
Pelo que tenho ouvido ultimamente, são cada vez mais os jovens licenciados que se dedicam a actividades tão variadas como empregados de mesa, balconistas, vendedores imobiliários e até pedreiros. Como é óbvio nenhuma profissão é indigna quando desempenhada com honestidade mas, convenhamos, não foi propriamente para isso que se prepararam. Para esses empregos não necessitavam de tanto investimento nem de tanto esforço intelectual.
Vem este meu post a propósito da Bênção das Fitas, este fim de semana, em Lisboa onde, no meio de milhares de jovens sonhadores se encontra a minha querida "nora". Desejo sinceramente que a sua área, (Design Gráfico de Publicidade), não seja das que se encontram sobrelotadas e a rebentar pelas costuras.
Como te escrevi na fita, deixa os teus sonhos ganharem asas e voar para conseguires chegar bem longe. Se há pessoas que o merecem, tu, minha querida Alex, és certamente uma delas. Já sabes que a tua "pseudo-mãe" te adora! Passa um dia muito feliz e aproveita bem cada minuto.
Hoje, embora poucas pessoas tenham conhecimento deste facto, é celebrado o Dia Internacional da Família. Como todos sabemos, a família é um dos pilares de qualquer sociedade e uma instituição fundamental na organização da vida dessas mesmas sociedades.E nunca foi tão importante como nos tempos conturbados que agora atravessamos, dar à Família a importância que ela merece. Cada vez mais os papéis se confundem, cada vez mais se assiste a um desmoronamento dos valores fundamentais transmitidos de pais para filhos porque a vida a isso obriga. Não há tempo para conversar, para dialogar, para mostrar os caminhos correctos a percorrer, para orientar no crescimento, para acarinhar no envelhecimento.
A Família é o nosso maior tesouro e é essencial na conquista da maturidade emocional das crianças, pois só ela pode proporcionar um caminho de transição entre os cuidados dos pais e a vida social. A sua função é oferecer o "colo" como espaço simbólico para saída e regresso, bem como a contenção necessária para que este desenvolvimento aconteça de maneira saudável.
Não podemos nem devemos deixar a educação dos nossos filhos ao encargo de um écran, seja ele de televisão ou de um computador. Os aparelhos que tanto os entretêm não transmitem amor nem calor humano e fazem com que as crianças cresçam frias, sem sentimentos calorosos ou emoções.
Face a tantos problemas da nossa época como as doenças prolongadas, o sofrimento do luto, a experiência de rejeição social, as traições ao amor, as injustiças, junto de quem se vai procurar protecção e refúgio? Mesmo os casais mais jovens, quando se separam, onde vão encontrar apoio para si e para os filhos? Junto da família de origem quando esta é sólida na sua estabilidade e dedicação afectiva.
A família é a rocha segura onde cada um, nestes momentos, procura encontrar apoio e protecção. Por outro lado, a família oferece uma esperança para ultrapassar alguns males do nosso tempo, como a ausência de referências, a crise de valores, o individualismo radical e outras semelhantes. Pela experiência comum, a família é a primeira e decisiva escola de educação. É muito importante nunca descurarmos a nossa Família mesmo nos momentos mais difíceis pois sem ela não seríamos nada.
P.S.- Quero ainda acrescentar que sou completa, absoluta e profundamente apaixonada pela minha Família!!
Adoro ficar em casa! Adoro sentir o conforto do sofá da sala e consigo passar um dia inteiro sem sequer sair à rua. O nosso lar é o nosso refúgio, o sítio onde nos despimos de qualquer artificialismo para passarmos, simplesmente, a ser nós próprios. Em nossa casa livramo-nos completamente das "máscaras" que usamos lá fora e da formalidade a que somos obrigadas. Podemos fazer e dizer aquilo que desejarmos, sem receio de sermos julgados.
Na nossa casa apenas entra quem nós desejamos que lá esteja e, mesmo quando estamos fora, há sempre alguém à espera que voltemos. Nem que seja apenas o cão, o gato ou o peixinho.
Cada pedacinho do nosso lar tem parte de nós, seja a decoração, a cor das paredes, os quadros que escolhemos (mesmo que sejam pirosos...), os bibelots em cima da estante, tudo lá está por um motivo. Seja por nos trazer boas lembranças ou por ter sido presente de alguém a quem amamos.
Aqui, tiramos a maquilhagem, as roupas formais e os sapatos incómodos para nos vestirmos como nos sentimos confortáveis e, somente aqui, podemos andar um dia inteiro sem passar o pente no cabelo sem nos sentirmos desleixadas ou desconfortáveis.
Nós moldamos o nosso lar mas ele também nos molda como humanos, reforça-nos e renova-nos. O lar é o nosso pilar, o cofre onde guardamos os nossos tesouros, aquilo que nos sustenta no final de cada dia.
Desde há uns tempos para cá, e para desespero da minha filha pois não páro de falar no assunto, tenho sentido um desejo imenso de ser avó. É uma coisa inexplicável! Já tinha ouvido falar do relógio biológico no que se refere a ser mãe, mas a ser avó...nunca ouvi.
Por vezes, quando fecho os olhos antes de adormecer, consigo até ver uma netinha (ou netinho) linda (de cabelos encaracolados, uns olhos azuis lindos e um sorriso meigo como a mãe) a dar-me a mão com um enorme sorriso enquanto eu a passeio no jardim e lhe faço as vontades todas. Sim, porque na minha opinião, toda a avó que se preze deve estragar os netos com mimos pois para ralhar e impor regras lá estão os pais.
Imagino que ser avó tem todas as delícias da maternidade sem as partes piores...as noites mal dormidas, as birras, os ralhetes, etc, etc.
Por isso, são só vantagens! Amigas com quem tenho falado e que já tiveram essa felicidade asseguram-me que é uma das melhores sensações do mundo e eu não preciso de fazer nenhum esforço para acreditar nisso.
Um destes dias recebi um mail delicioso precisamente sobre a opinião que os miúdos têm sobre o que é uma avó e não resisti a colocá-lo aqui.
- Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
- As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali.
- Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
- Nunca dizem "Despacha-te!".
- Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
- Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
- As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
- Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes.
- As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
- Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
- Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão.
FILHA QUERIDA
Tu és a flor do campo
que embeleza o meu dia
e com a tua lição de amor
enches-me de esperança.
Tu és a nuvem suave
que me separa do Sol
refrescando o meu dia
com gotas de bondade.
Tu és o passarinho
que encanta a minha vida
com o teu canto gracioso
que me faz pensar em Deus.
Tu és a minha filha querida
a quem dedico o meu amor.
Que a felicidade que me dás
se reflicta em toda a tua vida.
Todas as palavras que pudesse aqui escrever seriam sempre insignificantes e incapazes de, sequer ao de leve, mostrar o amor e o orgulho que sinto por ti.
Lembras-te da conversa sobre o "supermercado das mães" que tivemos quando eras pequena? Pois podes ter a certeza de que se houvesse um "supermercado de filhas", tu serias, sempre e só, a única que eu traria para casa.
Obrigada pelas alegrias e amor que me dás, filhota.
Que o teu aniversário se repita por longos anos, com tanta felicidade que seja impossível de descrever.
PARABÉNS, QUERIDA FILHA!!!
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