Os sindicatos falam numa adesão superior aos 90%.
Os jornalistas referem que visitaram inúmeras escolas em todo o país e que eram pouquíssimos os professores em exercício de funções.
Na escola do meu filho, uma escola de 3º Ciclo e Secundária, com centenas de alunos não houve aulas e apenas estavam os auxiliares na escola.
Na rua, encontrei dezenas de colegas de outros concelhos que me disseram que, nas suas escolas, toda a gente tinha feito greve.
No meu agrupamento a adesão foi de 100%.
E, apesar disto tudo, vem à TV o senhor dos caracóis dizer, com a cara mais séria deste mundo, que a maioria das escolas do país teve um funcionamento normal. E que tal se alguém dissesse a esse senhor que o Dia das Mentiras é no dia 1 de Abril e não no dia 3 de Dezembro??!!
Meio milhão de funcionários públicos poderão parar hoje devido à greve convocada conjuntamente pelas três estruturas sindicais do sector, segundo as estimativas destas. A paralisação também dificultará a vida dos trabalhadores do sector privado: deixar os filhos nas escolas públicas será missão quase impossível e quem precisar de tratar de assuntos nas Finanças ou tribunais é melhor esperar por segunda-feira. As consultas médicas também serão adiadas.
CAUSAS
SALÁRIOS
Uma das principais causas desta greve é o facto de o Governo ter proposto um aumento de 2,1 por cento nos salários dos trabalhadores da Função Pública e se ter recusado a rever esse valor. Para os sindicatos, estes 2,1 por cento não trarão um aumento do poder de compra dos funcionários, como prometeu o primeiro-ministro.
REFORMAS
As restantes reformas anunciadas pelo Governo para a Administração Pública são outra causa para a greve. Os funcionários estão contra o novo regime de vínculos, carreiras e remunerações e temem que a mobilidade especial os mande para casa com redução substancial do ordenado, sem que os critérios de avaliação estejam totalmente esclarecidos.
SAIBA TUDO SOBRE A GREVE
PRÉ-AVISO
Os avisos prévios de greve apresentados pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública/CGTP, Frente Sindical da Administração Pública (FESAP/UGT) e Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE/UGT) abrangem toda a Função Pública, administração central e local. Também o Sindicato Independente dos Médicos apresentou aviso prévio de greve.
O QUE PODE ESTAR FECHADO
Todos os serviços dos ministérios e das câmaras municipais, nomeadamente hospitais, funcionários dos tribunais que não, obviamente, os juízes que não fazem greve, escolas, serviços de finanças, contribuições e impostos, Segurança Social, Arquivo de Identificação, Direcção-Geral de Viação e outros atendimentos públicos do Estado; Serviços departamentais das Forças Armadas; Institutos Públicos, Fundos e Serviços Autónomos e serviços personalizados do Estado; Caixas de Previdência, Serviços Sociais Universitários; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; Centros de Formação Profissional de Gestão Participada.
SERVIÇOS MÍNIMOS
Os serviços mínimos correspondem genericamente por lei aos serviços prestados nos períodos de interrupção ou de encerramento.
Quando se trata de serviços ininterruptos 24 horas por dia nos sete dias da semana segue-se indicativamente o funcionamento aos domingos, no turno da noite em período de férias, sendo que serão obrigatoriamente assegurados os tratamentos de quimiterapia e hemodiálise já anteriormente iniciados;
Nos tribunais, onde obviamente os juízes e magistrados não fazem greve, garantem-se todos os serviços em que estejam em causa liberdades, direitos e garantias. Por decisão do tribunal Administrativo haverá dois funcionários (um da carreira judicial e outro do Ministério Público) por tribunal de Comarca, bem como nos TIC, DIAP, Menores e Pequena Instância
Fonte: Correio da Manhã
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